Você
está achando ruim a pandemia do novo Coronavírus?
Você ainda não viu nada, se está ruim agora,
prepare-se, pois ruim mesmo será a próxima pandemia.
A atual pandemia
expôs o lado mais mesquinho do ser humano, está mostrando
que, para muita gente, a vida só tem sentido através
do consumismo e da realização de prazeres pessoais.
Tente tirar isso delas e a resposta é a negação
da realidade, como, aliás, é o que temos observado
durante esse terrível ano de 2020. E não estou falando
de políticos ou líderes, mas sim de pessoas comuns.
Pois bem, nada
disso será tão ruim quando uma nova pandemia surgir,
pois as lições que a atual pandemia trouxe a tona
não mudarão o perfil consumista das pessoas, pelo
contrário, serão utilizadas para reafirmar os interesses
daqueles que querem manter as rodas do capitalismo girando. Os problemas
que agravaram a disseminação do SARS-CoV-2 continuarão
os mesmos e as soluções para conter a pandemia permanecerão
nas mãos de poucos. Quem negou a atual pandemia continuará
negando a próxima vez. A preocupação com a
economia continuará sendo a prioridade máxima dos
governos mundo afora com a manutenção da bolsa de
valores em alta, pois a vacina foi feita para salvar os pregões,
não as pessoas.
Da mesma forma
como o povo mais pobre e carente torna-se a vítima preferida
do vírus, assim será na próxima pandemia onde
a lei de Darwin é apenas uma constatação do
processo de eugenia social determinado pela capacidade de consumo
de cada um. Enquanto grandes massas permanecerão sob o jugo
da morte, os ricos aproveitarão a experiência da atual
pandemia para proteger-se melhor na próxima, isolando-se
em suas bolhas onde só entra quem pode pagar. A bolha de
hoje será uma redoma intransponível amanhã.
Quem lucrou com o isolacionismo verá a próxima pandemia
apenas como uma nova e excelente oportunidade para lucrar ainda
mais. “Existe oportunidade no caos”, prega uma famosa
frase capitalista – e não seria uma pandemia o caos
que tanto querem os oportunistas? Sem dúvida. Para eles,
o difícil é conter a ansiedade até que a próxima
pandemia chegue.
Para aqueles
que sobreviveram à pandemia atual, a próxima pandemia
não será tão temerosa, pois não será
uma experiência nova. Em função disso, muitos
tenderão a manter a guarda baixa, crendo que, se sobreviveram
a primeira vez, sobreviverão a segunda – fator que
tende a agravar o quadro em uma nova pandemia.
Isso sem falar
do vírus em si que, da mesma forma como o homem evolui em
suas táticas malignas, igualmente evolui para se tornar mais
contagiante e mortífero. Na próxima pandemia, o vírus
será ainda mais letal, pois terá evoluído do
patamar atual.
Porém,
talvez o pior atenuante da próxima pandemia virá daqueles
que mais perderam na atual pandemia e tiveram a “infelicidade”
de permanecerem vivos. Aqueles que perderam emprego, perderam seu
negócio, perderam as margens de lucro, perderam o luxo, perderam
a perspectiva. Pela dificuldade que passaram, não hão
de querer passar por tudo isso de novo. Na próxima pandemia,
serão eles que estarão de plantão para não
permitir qualquer lockdown ou medida restritiva. Serão eles
os primeiros a burlar o sistema e a ignorar o bom-senso. A tendência
é um aumento do negacionismo, não de conscientização
em torno do problema. Os capitalistas de plantão estarão
mais preparados para antecipar e rechaçar qualquer medida
que afete seu capital.
Enquanto o capital
avança em sua esteira ininterrupta de consumo e destruição
em massa das riquezas e recursos naturais do planeta, as medidas
que visam prevenir uma próxima pandemia global avançam
em passo de tartaruga, sem chances de competir com a voracidade
neoliberal. Nessa corrida, já sabemos quem ganha e quem perde
– desta feita, a lebre ganha. Na próxima pandemia,
o grande capital se certificará em sair vitorioso para dividir
os espólios entre os privilegiados.
O que se vê
agora, quando a segunda onda quebra com mais força e violência
do que a primeira, é o que se verá na próxima
pandemia: medidas tímidas comparadas a reação
contra a primeira onda. Aquilo que foi paralisado na primeira onda,
permanece ativo na segunda. O que se tentou fazer na atual pandemia,
não se repetirá na próxima. Isto é,
exceto a parte em que se varre a sujeira para baixo do tapete, pois
será essa a medida mais contundente na pandemia que virá.
A lei do mais
forte sempre ditou os desígnios da humanidade e a pandemia
apenas reforçou essa lei. Pior, comprovou sua eficácia
durante a atual pandemia, portanto se fortalecerá na próxima.
Governos, empresários e fundos de investimento representam
essa força, o povo representa o mais fraco. Não se
engane, as medidas que reafirmam essa lógica estão
sendo tomadas desde já para que, quando surja a nova pandemia,
elas se escancarem como um autêntico tapa na cara dos mais
fracos. É um bullying, um bullying dos ricos sobre os pobres
– e a pandemia é apenas mais uma zombaria de um sobre
o outro. Quem paga, vive. Quem não paga, morre. É
simples assim.
Nessa pandemia,
os poderosos manipularam as massas em torno de seu negacionismo.
Igrejas prestaram sua fé para manter o rebanho à mercê
dos lobos. Agora, eles já sabem o que fazer, o que dizer
e pregar, e nada indica que mudarão o discurso. Na próxima
pandemia, o rebanho estará mais dócil e subserviente,
ainda mais disposto a promover o falso discurso e os falsos profetas.
Sua mensagem será mais contundente e com maior amplitude.
O lobo se esbanjará em uma carnificina mais farta e sanguinária.
Como diz o sábio, a alegria da ovelha é observar a
outra ovelha ser devorada pelo lobo. Assim será a fé
e a crença religiosa, usada para enaltecer a ovelha restante
enquanto a ovelha ao lado sucumbe. Eles vão te iludir dizendo
que sua fé o salvou na última pandemia. E quando você
morrer na próxima, afirmarão que você perdeu
a perdeu.
Para essa visão
não há vacina, não há campanha de conscientização,
não há lockdown que impeça sua disseminação.
O capital tornou-nos imunes à consciência, ao senso
de coletividade. A atual pandemia fez do cada um por si a única
tábua de salvação, a lei da selva tornou-se
a nossa lei. Nesse contexto, ignorância e mesquinhez são
as únicas medicinas acessíveis a todos. Essa pandemia
não vai passar, não tem cura nem imunização.
Prepare-se,
pois a próxima pandemia começa agora.
21 de Dezembro de 2020
Luto Mais uma triste perda, Paolo Rossi
Paolo
Rossi, o Carrasco de Sarriá, artilheiro
e campeão da Copa do Mundo da Espanha, 1982, autor
dos três gols que eliminaram o Brasil na famosa "Tragédia
de Sarriá", infelizmente não está
mais entre nós.
2020
realmente será lembrado como um ano trágico
para o futebol. Depois da perda de Maradona, foi-se mais
um jogador que igualmente representa o brilho de uma das
épocas mais memoráveis e saudosas do esporte,
Paolo Rossi, carrasco não só do Brasil de
Zico, Sócrates, Falcão, Cerezo, Júnior
e companhia, também da Argentina de Don Diego. Além
de grande futebolista, um cara simpático, galã,
com um quê de mafioso e, sobretudo, artilheiro. Como
Don Diego, ainda jovem, aos 64.
É
a segunda vez que ele me faz chorar, a primeira, tristemente,
em 1982 pela derrota do Brasil, mas não tão
triste quanto hoje.
Paolo Rossi 1956-2020
A
Tragédia de Sarriá - Jogo Completo
Se
você não viu, vale a pena ver. Se já viu, vale
a pena rever - foi um jogão. Se tiver a oportunidade, hoje,
com um olhar mais distante das emoções vividas naquele
dia fatídico para a seleção brasileira, será
fácil notar que não houve tragédia alguma.
Apesar de obrigada à jogar fora de suas características,
o catenaccio, a Itália foi bem melhor que o Brasil (que jogava
pelo empate). Se o time canarinho tinha talento de sobra no elenco,
taticamente, a Azurra era bem superior, venceu o jogo com autoridade
e ainda teve um gol anulado injustamente.
Na
foto abaixo, a seleção italiana de Paolo Rossi, campeã
na Espanha, 1982. Um time inesquecível, que sempre levará
a admiração de todos que tiveram a sorte de vê-lo
jogar
A
notícia chega cercada de fúnebre silêncio,
mas toca profundo na alma sob a trilha de um tango dramático:
faleceu Diego Armando Maradona, o maior
ídolo do futebol argentino e, para muitos, o maior
do mundo.
É
um baque, uma tragédia, uma perda irreparável
para o esporte, um vazio que nos deixa mudo, atônitos
e sem saber o que pensar. Nessa hora, só nos resta
chorar e buscar no fundo âmago alguma energia para
homenagear esse gênio sem paralelos, esse homem capaz
encantar e emocionar multidões, que nos brindou com
a mais fina arte que só o futebol é capaz
de produzir.
Uma
famosa canção pede que a Argentina não
chore, mas o país e o mundo se desabam em lágrimas
diante dessa despedida forçada, abrupta, de uma morte
que, independente da idade, é, seria e sempre será
prematura.
Sem
alternativa, somos obrigados a aceitar a despedida de El Pibe de
Oro, Diego Armando Maradona, e nos resignar a sobrevida em um mundo
cujo sentido se perde sem sua presença.
Pessoalmente,
a notícia foi um baque para mim. Ainda que já raiasse
o alto meio-dia, eu ainda dormia quando fui acordado com essa terrível
manchete. Estava embargado pelo sono, mas o despertar foi instantâneo.
Quem consegue voltar a dormir perante uma tragédia de tal
porte? Eu não, certamente, e qualquer uma que tenha visto
e acompanhado a vida de Maradona, dentro e fora das quatro linhas,
muito provavelmente. Meu despertar para o mundo do futebol, quando
ainda era uma criança com oito anos de idade, nasce da racionalização
– ou da paixão, embora sequer tivesse consciência
disso – ao assistir Maradona jogar pela seleção
argentina, para ser preciso, nos jogos preparatórios para
a Copa do Mundo de 1982. Maradona ainda era um jovem na época,
uma proeminente revelação do mundo da bola, mas já
reconhecido como gênio do esporte pelo povo argentino, um
injustiçado por ter ficado de fora da Copa 1978 quando a
seleção porteña ganhou seu primeiro mundial
jogando em casa. Foi graças a Maradona que aprendi a admirar
e idolatrar o futebol argentino além de qualquer rivalidade,
uma admiração que se mantém até hoje,
esse triste dia, e que jamais se apagará.
Na
Copa de 1982, enfim Maradona teve a primeira grande chance de desfilar
sua categoria no palco maior do futebol, mas o craque e sua seleção
sucumbiram após duas derrotas na 2ª fase diante da Itália
– que sagrar-se-ia campeã daquela Copa – e do
escrete canarinho. Derrotado, eliminado e expulso da partida diante
do Brasil, dizia-se, em terras tupiniquins, que Maradona não
estaria à altura do maior craque brasileiro da época,
Zico. Porém, mais quatro anos se passariam até ele
provar que não só era melhor que Zico, mas também
que Pelé.
A Copa
seguinte, disputada no México, foi a grande redenção
de Maradona, mas não seria a única, nem a última.
Quem o viu jogar nos gramados mexicanos jamais esquecerá
e não se cansa de rever; quem não viu, urge ver, pois
verá e comprovará a arte de Maradona em seu auge.
Da primeira a última partida naquela Copa, foi o gênio
de Maradona que permitiu a Argentina triunfar, desde de o toque
maestrino para deslocar o goleiro no empate diante da Itália
na partida de estreia, até a enfiada precisa para Burruchaga
marcar o gol do título na final diante da Alemanha em um
jogo que parecia ganho, mas tornou-se dramático após
a Argentina abrir dois gols de vantagem e ceder o empate já
na parte final do jogo. Porém, foi na partida diante da Inglaterra
pelas quartas-de-finais que Maradona viria deixar de ser mais um
craque para tornar-se um legítimo Deus a figurar no mais
alto panteão do futebol.
Foi
no dia 22 de julho de 1986, no estádio Azteca, Cidade do
México, que Maradona surpreendeu o mundo acima de qualquer
capacidade que um jogador de futebol seria capaz de fazê-lo.
O contexto da partida era único, confrontava duas seleções
de países que haviam estado em guerra poucos anos antes,
a Guerra das Malvinas, que confrontou Argentina e Inglaterra pela
posse do arquipélago rico em petróleo localizado no
Atlântico Sul, próximo a costa argentina. A Argentina
seria retumbantemente derrotada pelas forças bélicas
britânicas. Com a derrota, a cúpula militar do país
viria abaixo e, apesar do fracasso na tentativa de assumir o controle
das Malvinas, a ditadura militar que controlava desde 1966 o país
chegou ao fim. Diante tudo isso, a partida contra a Inglaterra tinha
aura de revanche para o povo argentino, coube ao escrete porteño
buscar na grama mexicana a vitória que escapou nos mares
atlânticos. Nessa "guerra", Maradona foi o grande
general que comandaria o país ao triunfo – e em grande
estilo.
Foi
um jogo duro, equilibrado e bem disputado, isto é, ao menos
até os seis minutos da segunda etapa quando, em um balão
flutuando na risca da pequena área, discretamente, Maradona
ergueu sua mão na altura da cabeça para, por trás
da cabeleira, com um leve toque tirar a bola das mãos do
goleiro Peter Shilton e colocar a Argentina a frente do placar.
Na comemoração, Maradona corre para a torcida com
um olhar maroto para o árbitro, os ingleses acusam o toque
de mão, mas o gol é validado. Nascia aí o lance
que ficou eternizado como la mano de Dios, que, se não premiou
a genialidade, consagrou a malandragem do astro argentino. Mas para
qualquer um que o criticasse, bastariam mais alguns minutos para
Maradona provar sua classe privilegiada, quando, aos 10, arrancou
do campo de defesa deixando dois ingleses para trás e avançou
em velocidade, imparável, passou por mais dois zagueiros
e ganhou a área inglesa, a sua frente, restava apenas o goleiro.
A essa altura, ele já tinha o gol a sua disposição,
bastaria um toque cruzado para deslocar Shilton e marcar, dois de
seus companheiros estavam na marca do pênalti, livres para
apenas empurrar a bola para o gol, mas com requintes de crueldade,
Maradona limpou Shilton e, antes que fosse derrubado ou bloqueado
pelo zagueiro inglês em uma desesperada tentativa de desarmá-lo
por trás, apenas tocou de bico para o gol vazio. Um golaço
que posteriormente seria aclamado como o mais belo gol da história
das Copas. Um gol que simplesmente apagou a malandragem do gol anterior
pois, conforme disseram os críticos, foi um gol que valeu
por dois. A Inglaterra ainda diminuiria o placar, que terminou em
2x1 para a Argentina. Apesar do gol de mão ter sido fundamental
para consagrar a vitória dos porteños, perante o golaço
jamais visto marcado por Maradona, sequer os ingleses deixaram de
reconhecer a supremacia argentina naquela partida. A derrota nas
Malvinas estava vingada.
Maradona movimentando-se para driblar Shilton e marcar o gol
mais bonito da história das Copas
O
título argentino estava desenhado, não havia mais
como parar o craque argentino. A semifinal foi mais um desfile de
Maradona, com dois golaços, deixou a Bélgica para
trás para encarar a Alemanha na final. Na grande decisão
no lendário estádio Azteca, Maradona não brilhou
tanto como nas partidas anteriores, mas foi dele a assistência
para o gol de Burruchaga que selou a vitória e a conquista
argentina. A partir daí, não era apenas a sua mão,
mas seu corpo e alma que seriam dignificados como Deus.
Não
a toa iniciamos essa matéria fazendo menção
a um "tango dramático", pois essa é a trilha
sonora que traduz os altos e baixos do craque argentino a partir
do auge de sua glória em terras mexicanas. Na Copa seguinte,
disputada na Itália, nem Maradona nem a Argentina exibiram
o mesmo futebol consagrado no México. Ainda assim, com a
liderança do gênio, o time avançou até
a final para encarar a Alemanha mais uma vez e só não
saiu campeã em função de um roubo histórico
proporcionado pelo árbitro, que não marcou um pênalti
legítimo para a Argentina e, no lance seguinte já
nos minutos finais da partida, anotou um pênalti inexistente
para a Alemanha. A campanha argentina na Copa de 1990 também
abalou a carreira de Maradona como grande líder do Napoli
devido ao rancor do povo italiano em função da eliminação
da Azurra nas semifinais diante da Argentina e a entusiástica
comemoração do craque às barbas da torcida
local. Diante da pressão dos italianos, especialmente dos
nortistas, Maradona deixou o Napoli onde havia se consagrado campeão
italiano nas temporadas de 1986-1987 e 1989-1990. Este seria o último
título mais expressivo conquistado por Maradona em campo.
A partir
daí, Maradona passou a vivenciar seus momentos mais dramáticos
fora de campo quando o sucesso, as baladas e a convivência
com os amigos criaram o ambiente que o levou ao vício em
cocaína. Sua saída do Napoli se deu em meio ao flagra
e a suspensão por dopping e, então, poucos acreditavam
que pudesse voltar aos dias de glória. Ledo engano, Maradona
superou o vício, mesmo que momentaneamente, para apresentar-se
em ótima forma na Copa de 1994 nos Estados Unidos, porém
acabou suspenso por dopping mais uma vez, desta feita por uso de
uma substância proibida que supostamente usou para recuperar
a forma e emagrecer. Após a suspensão de Maradona,
a Argentina sentiu o baque e acabou eliminada pela Romênia
nas oitavas-de-finais. Ainda assim, apesar de seu breve retorno
– foram apenas dois jogos disputados antes da suspensão
por dopping –, esse capítulo derradeiro de Maradona
nas Copas foi também sua última redenção
após os problemas que o haviam afastado dos gramados –
pena que durou pouco. A decepção na Copa de 1994 foi
quase um divisor de águas entre o Maradona craque e o Maradona
doente, vítima do alcoolismo e do vício em cocaína.
Em
2004, o craque chegou ao fundo do poço após uma overdose
que quase lhe tirou a vida. Maradona foi internado em estado de
coma e o povo argentino parou para rezar pelo reestabelecimento
de seu ídolo maior. Nesse momento, a redenção
de Maradona foi sua sobrevivência e, apesar de passar por
novos percalços, El Pibe superou o vício para retomar
a carreira de futebolista, desta feita como técnico. Embora
nunca tenho feito sucesso ou conquistado títulos como treinador,
foi convidado para comandar a Argentina para a disputa da Copa 2010
na África do Sul. A Argentina passou dificuldades para garantir
a vaga na Copa, chegou a sofrer um 6x1 da Bolívia e só
garantiu sua presença na última partida das eliminatórias
ao vencer o Uruguai em Montevideo. Na Copa, comandando o craque
Messi, a Argentina acabou eliminada após ser goleada pela
Alemanha nas quartas-de-finais por 4x0 – em uma época
em que perder de 4x0 para Alemanha era considerado muito.
Esse
breve resumo não traduz o que Maradona representa não
só para o futebol, mas como personagem mundial, sobretudo,
como um ser humano que transcende o esporte. No campo, foi um craque
inigualável, na vida, embora polêmico, foi um ídolo
carismático e amado de forma incondicional, uma perda que
jamais será superada por aqueles que acompanharam sua vida
e carreira, que fará muita falta para o povo argentino e
todos os amantes do futebol.
Maradona,
esteja em paz...
Melhor
que Pelé
Há
inúmeros fatores os quais poderíamos dissertar a respeito
para embasar o fato de que Maradona foi melhor que Pelé,
especialmente ao se analisar a vida pessoal de ambos os craques
incluindo suas posições políticas e, até,
algumas questões morais, embora nenhum deles seja irretocável
quanto a isso. Mas foi mesmo na bola que Maradona provou-se melhor
que Pelé.
Naturalmente,
aqueles que defendem que Pelé foi melhor que Maradona sempre
apelam para os números para atestar essa visão rasa,
que baseia-se apenas em resultados e totais de conquistas, nas quais,
certamente o craque brasileiro supera de longe o argentino. Pra
começar, dizem que Pelé marcou mais de 1000 gols enquanto
Maradona marcou "apenas" cerca de 400 gols. Porém,
não dizem que a maioria desses gols foram marcados contra
times fracos e interioranos, Pelé nunca tentou a carreira
em gramados europeus, como Maradona. Nesse sentido, as duas conquistas
do campeonato italiano a frente de um time mediano como o Napoli
valem muito mais que as conquistas de Pelé com o Santos –
e os gols do argentino, muito mais vitais para que essas conquistas
fossem efetivadas.
Também
dizem que Pelé conquistou três Copas do Mundo e Maradona
apenas uma. Porém, quando se diz que Zico nunca conquistou
uma Copa do Mundo – o maior craque brasileiro na contemporaneidade
de Maradona –, a resposta se dá pela frase clássica
do jornalista Fernando Calazans que diz "se Zico não
venceu a Copa, azar da Copa". Ora! Se Maradona não venceu
três Copas, azar da Copa. O raciocínio é o mesmo.
Porém, a questão vai além, pois fato é
que jogando a Copa do primeiro ao último jogo, Pelé
venceu apenas uma Copa, a de 1970. Na conquista de 1958, Pelé
jogou apenas as duas partidas finais. Em 1962, machucou-se na primeira
partida e assistiu a conquista do banco de reservas. Em 1966 foi
eliminado na 1ª fase após contundir-se mais uma vez.
Essa
é a grande diferença entre Maradona e Pelé.
Enquanto Pelé jogou em times de altíssimo nível,
os quais tinham plenas condições de serem campeões
sem sua presença em campo – tanto que, em 58, o time
já estava na semifinal da Copa quando Pelé entrou
em campo e, em 62, o time conquistou a Copa sem sua presença.
Por sua vez, as conquistas lideradas por Maradona jamais teriam
acontecido sem sua liderança em campo. É claro que
Maradona não conquistou a Copa sozinho, mas sem sua classe
privilegiada, a Argentina jamais teria ganho a Copa de 1986 no México,
sua participação foi decisiva nos momentos mais cruciais
daquela Copa. O mesmo raciocínio vale para o vice-campeonato
argentino na Copa de 1990, quando Maradona simplesmente carregou
o escrete porteño até a final e só perdeu devido
a um pênalti escandaloso (roubado) que deu o título
para a Alemanha.
Maradona
foi muito mais importante e decisivo nas conquistas que participou,
enquanto Pelé foi favorecido por jogar em times e em um tempo
em que, tanto o Brasil quanto o time do Santos contavam com uma
geração de craques os quais El Pibe nunca teve ao
seu lado.
Se
dizem que Pelé parou uma guerra, Maradona transformou outra
em que a Argentina havia perdido em uma vitória, em 1986,
nos gramados mexicanos como rememoramos acima.
Por
fim, no Brasil, Pelé é reconhecido como Rei do futebol,
enquanto na Argentina Maradona é considerado Deus. Como se
sabe, Deus está acima do Rei, portanto Maradona está
acima de Pelé.
Qualquer
semelhança com a realidade é mera coincidência...
Ou será que não?
Trecho
do livro Abdução - Contato de Terceiro a Quinto
Grau:
"Por
outro lado, especialmente depois dos fatos desenrolados com Willian
em seu incipiente passeio pela lua, não havia como o time
de especialistas impedir que suas crias desejassem acessar informações
sobre o cotidiano do zoológico. Para isso, Willian e Alexandra
precisavam fazer uso de uma interface periférica, um computador
com recursos holográficos no formato de uma pequena tela
retangular de 15 polegadas. Um tablet com recursos que
pareciam mágicos, para uso conjunto, ou seja, uma única
interface para os dois irmãos. Era muito pouco, mas para
quem ainda não tinha a menor noção da vastidão
interconectiva disposta ao seu redor, aquele pouco parecia demais.
Além disso, a interface tinha tantos recursos que jamais
um principiante poderia notar que se tratava, na verdade, de um
filtro e de uma ferramenta de adestramento, conforme descrita
pelo time."
Em
breve nas melhores livrarias. Disponível em ebook pela Amazon
Kindle.
Uma
resenha de Renato Lira, escritor e resenhista do canal Escritores
Ecléticos.
“Pedroom Lanne, bom dia.
Demorou
um pouco mais que o esperado, mas eu terminei de ler o seu
livro, como o prometido então vamos para a minha
análise.
O
livro começa com uma delegacia onde a maioria das
ocorrências atendidas são pessoas denunciando
terem avistado um OVNI, tudo não passa de muitas
vezes efeito de drogas ou qualquer outra coisa com explicação
natural até que certo diz o próprio xerife
enquanto voltava para a sua casa avistou algo que não
era natural, a partir daí começa a história
que na minha opinião pode ser a mais próxima
da realidade quando a regra primordial é esconder
a verdade da população.
Clique na imagem para saber mais
O que
mais me agradou o livro foi dois fatores em especial, o primeiro
os dois ambientes no desenrolar da história, a cada capítulo
era relatado um ambiente diferente, era como se eu estivesse lendo
duas histórias em uma, eu particularmente curti esse tipo
de escrita. No primeiro ambiente mostra o ponto de vista da terra
onde você pode ver como as autoridades locais lidam com eventos
como esse, a meu ver de acordo com o que mostra o livro é
que dinheiro e poder pode mostrar o pior lado de diversas pessoas.
No
segundo ambiente é a dos quânticos descritos no primeiro
livro com os personagens conhecidos, porém agora não
estão em nível de aprendizado inicial e sim digamos
de amadurecimento e com possíveis missões interplanetárias.
O segundo
fator algo mais complexo, mas que me atraiu com a mesma intensidade
que o primeiro acima descrito, e casos distintos eram alternados
as dimensões onde ocorria as histórias, algo que ajudou
o porquê em determinadas partes havia ciborgues, reptilianos,
zumbis, quânticos e demais seres que predominavam em determinadas
partes da história.
O livro
abrangeu mais ainda o conhecimento interestelar do ponto de vista
do autor, a originalidade faz jus a temática de quem curte
ufologia, eu li e recomendo”.
12
de Agosto de 2020
Música
Na Balada da Vida
Se
alguém um dia te perguntar qual o maior clássico da
história do Rock de todos os tempos, você vai responder
sem titubear: a canção "In-A-Gadda-Da-Vida"
da banda Iron Butterfly.
Embora
a expressão "In a Gadda da Vida" seja traduzida
como "Nos Jardins do Éden" (outra tradução
conhecida é "na gandaia da vida"), não por
acaso fizemos menção à uma balada no título
deste post, pois a canção é uma típica
balada de rock 'n' roll com cerca de 18 minutos de duração.
Toma o lado inteiro de um LP antigo.
Aliás,
a banda Iron Butterfly, embora não seja muito famosa hoje
em dia, é uma das grandes precursoras do estilo Heavy Metal
que começou a se popularizar nos anos 1970. Entre os pioneiros
do Metal, músicos e bandas como Eric Clapton, Steppenwolf
e Grand Funk Railroad, entre outras são sempre lembradas,
mas poucos fazem a devida referência à esse grupo norte-americano,
originário de San Diego, Califórnia. É mais
um exemplo de um grupo composto por artistas a frente de seu tempo,
que revolucionaram a maneira de tocar, ouvir e curtir um bom rock
'n' roll.
O próprio
nome da banda traduz isso: "Iron" (ferro), fazendo menção
à algo pesado; e "Butterfly" (borboleta), em alusão
à algo belo e delicado. Na canção "In-A-Gadda-Da-Vida"
essa caraterística, que marca a banda, é bem destacada.
Apresenta reefs pesados de guitarra comandados pelo então
adolescente Erik Brann, uma voz poderosa do vocal e tecladista Doug
Ingle, os estrondosos dedilhados do baixista Lee Dorman e um longo
solo do baterista Ron Bushy.
Talvez
seja pouco indelicado fazer menção à "balada
da vida" neste momento em que a pandemia do novo Coronavírus
imprime uma balada mortífera, especialmente no Brasil. Mas
eu prefiro deixar essa canção como uma mensagem de
esperança, de que continuamos nessa balada esperando que
a vida prevaleça entre todos os males. Também deixo
essa canção como uma homenagem ao Dia do Rock celebrado
em 13 de Julho, embora esteja atrasado.
E fica
um aviso, se você se considera rockeiro, mas ainda não
conhecia essa canção e respectiva banda, é
bom separar 18 minutos para ouvi-la, ou ao invés de dizer
que "In-A-Gadda-Da-Vida" é a maior canção
do Rock de todos os tempos, apenas diga que você não
é roqueiro...
Veja
e ouça o clip de In-A-Gadda-Da-Vida no vídeo abaixo
pelo Youtube:
Lançamento
Abdução, Contato de Terceiro a Quinto Grau & Clonagem
Experimental Humana - eBooks
A sequência da obra Abdução,
Relatório da Terceira Órbita
Saiba
mais nas descrições abaixo e clicando nas imagens
de capa.
Parte
III - Contato de Terceiro a Quinto Grau
Na
sequência da expedição da dupla Sawmilla
iniciada em Abdução,
Relatório da Terceira Órbita pelo
planeta Terra, os alienígenas esbarram em um achado
sem precedentes na história humana. Uma descoberta
que os levará ainda mais ao passado até a
pré-história do homem e será vital
para a conclusão do relatório que encerra
sua jornada pelo ano de 1978. Enquanto isso, no distante
futuro paralelo do Universo Quântico, o alienígena
Billy se defronta com uma linha existencial alternativa
que marcará e ditará seu destino para sempre.
Uma nova vida que o fará navegar da distante prisão
em Plutão para um excêntrico habitat
situado na lua marciana de Phobos.
Abdução,
Contato de Terceiro a Quinto Grau é uma
obra que procura abordar o mais extenso grau do termo proposto
em seu título, seja pela face de uma entidade alienígena,
seja pela face do próprio homem.
O
alienígena Billy está absolutamente determinado
a restaurar a sanidade mental de seus antigos pais humanoides,
para isso lançará cérebro de todos
os seus conhecimentos e de seu capital político para
garantir-lhes um lar digno na lua de Phobos. Em paralelo,
no pretérito do ano de 1978, a expedição
da dupla Sawmilla fica em risco quando o coronel
Jay Carrol coloca em prática um operativo que, além
de destruir a nave extraterrestre em seus domínios,
inadvertidamente ameaça a vida de todos a sua volta,
inclusive a sua própria.
Abdução,
Clonagem Experimental Humana é uma obra
que procura abordar o mais extenso grau do termo proposto
em seu título, seja pela face de uma entidade alienígena,
seja pela face do próprio homem.
Atualização A
nova capa do conto "Uma Segunda Guerra"
Atualizamos
a capa do conto Uma Segunda Guerra sem
a figura nefasta do ditador Adolf Hitler. A escolha se deu
após a onda crescente de manifestações
de facções neonazistas que, infelizmente,
vêm crescendo no Brasil. O intuito é que a
capa e o conto, que nada se relaciona com o Nazismo, não
sejam associados a esta onda e atraiam simpatizantes desses
movimentos.
O
conto, ao contrário do que sugeria a capa anterior
com a figura de Hitler no centro, em nada se relaciona com
o Nazismo. Pelo contrário, traça um cenário
de história alternativa em que o famoso ditador sequer
existiu. Porém, conforma narra a história,
apesar da ausência de Hitler, a Segunda Guerra Mundial
acaba desencadeada por um diferente cenário. É
justamente esse cenário alternativo que a história
foca.
Clique
aqui para saber mais a respeito do conto e
como adquiri-lo.
Lançamento Manual
de Sobrevivência do Professor Ipsilon - 2ª edição
Este
manual visa ajudar os leitores da saga ADUÇÃO
& ABDUÇÃO sobreviverem à leitura
das respectivas obras que a compõem, especialmente
os títulos da série Abdução.
Já para sobreviver à pandemia do novo Coronavírus,
fique em casa se puder, mantenha sua higiene pessoal, lave
as mãos e o rosto constantemente, mantenha a barba
e os cabelos aparados, não esfregue as mãos
no rosto e nos olhos, use máscara quando precisar
sair nas ruas e jamais participe de qualquer aglomeração
humana. Procure fazer exercícios (em casa) e uma
alimentação balanceada incluindo a ingestão
de vitaminas C e D. Siga as orientações dos
profissionais de saúde e da OMS, por fim, ignore
a figura nefasta do presidente Jair Bolsonaro.
O
manual traz mapas, tabelas para conversão e compreensão
do tempo, das dimensões paralelas, traça
um panorama de evolução da espécie
quântica, sua história, sua psique, as naves
e as armas, além de uma
série
de informações relevantes para que o leitor da duologia
ADUÇÃO & ABDUÇÃO possa compreender
melhor o Universo Quântico em que ambas as narrativas se desenvolvem.
A
leitura deste manual trará melhor compreensão para
a leitura do novo livro da série, o título Abdução,
Contato de Terceiro a Quinto Grau, também de Pedroom
Lanne, a ser lançado em breve.
O
Manual de Sobrevivência do Professor Ipsilon
se encontra disponível para leitura e download através
dos links abaixo:
Quantos
memes não foram feitos com a imagem dos quatro cavaleiros
do apocalipse de João (acima), capítulo 6? Até
eu cheguei a fazer um.
Eis
que, agora, a profecia ganha contornos reais enquanto o mundo sofre
com a pandemia do novo Coronavírus.
Dizem,
os teólogos, que o livro das revelações do
profeta João é um dos mais complicados para interpretar.
Inclusive, costuma-se dizer que os quatro cavaleiros do apocalipse
são a MORTE, a GUERRA, a FOME e a PESTE. Porém, isto
não é correto, pois o primeiro cavaleiro é
o ANTICRISTO. Atrás dele vêm a guerra, a fome e a morte.
É a morte quem traz a peste:
"E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado
sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes
dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com
fome, e com peste, e com as feras da terra" - Apocalipse
6:8
Aliás,
também não há qualquer menção
direta à guerra nesse capítulo, mais sim a espada,
entregue ao segundo cavaleiro, a quem "foi dado que tirasse
a paz da terra, e que se matassem uns aos outros" - Apocalipse
6:4
Infelizmente,
pouco importa a precisão das interpretação,
pois a ordem dos fatores, ou dos cavaleiros, não altera o
produto final. Hoje, o primeiro cavaleiro é a peste, atrás
dele vem a morte. Depois, com a recessão econômica
causada pela pandemia, talvez siga a fome e, segundo dizem os mais
pessimistas, a guerra.
Uma
hipótese para a guerra que já se especula pode residir
em Donald Trump objetivando manter-se a frente da presidência
dos Estados Unidos. O que sequer seria algo inédito, basta
lembrar que a guerra contra o terrorismo foi o slogan de
campanha que permitiu a reeleição de George W. Bush
ainda neste século. Quer dizer, precedente histórico
pra isso - e recente - há.
Porém,
a título de ficção, eu tenho a minha própria
interpretação sobre essa passagem do capítulo
6 do livro das revelações:
"A velha fórmula de disseminar a fome e permitir
que a peste se alastre para então oferecer a cura,
tendo como consequência a morte dos mais fracos
e a seleção dos mais fortes para, então,
submetê-los à guerra".
O contexto
dessa "profecia" você lerá em Abdução
- Contato de Terceiro a Quinto Grau, recentemente saído
do forno, já disponível em ebook, em breve nas melhores
livrarias do país.
E que
a boa fortuna nos permita, a mim e ao profeta João, estarmos
enganados em nossas revelações.
---------------------------
Saiba mais sobre o livro Abdução - Contato
de Terceiro a Quinto Grauclicando
aqui.
Dica Referências em vídeo dos livros
Adução, o Dossiê Alienígena e
Abdução, Relatório da Terceira Órbita
Youtube playlist
Filmes,
trailers e documentários gratuitos que serviram de referência
para escrita dos livros da série ADUÇÃO &
ABDUÇÃO. A lista começa pelos documentários
(completos) e prossegue com trailers e teasers de filmes e videogames.
Tratam-se
de referências obrigatórias não só para
a leitura dos livros Adução e Abdução,
mas para uma melhor compreensão de mundo para quem os assiste
ou, em alguns casos, apenas para divertir o expectador.
Ítalo
Ferreira, o mais novo campeão mundial de surf
Desta
vez foi no surf, com a conquista do título mundial da WSL[1]
pelo surfista potiguar Ítalo Ferreira. Em grande estilo,
a conquista veio na última etapa do circuito mundial disputada
em Pipeline, a mais famosa onda do Hawaii. Não bastasse,
com uma vitória na bateria final sobre o ex-campeão
mundial Gabriel Medina, surfista paulista, natural de São
Sebastião.
A final
reuniu os dois surfistas que, além da vitória na etapa
mais cobiçada do circuito, disputavam o título: quem
ganhasse a bateria final, sagrava-se campeão mundial. Uma
disputa equilibrada entre o bicampeão mundial Medina e o
líder na pontuação do circuito, o “lycra
amarela” Ítalo.
Ítalo
chegou para a decisão com melhor pontuação
que Medina e, exceto por uma nota 10 conquistada pelo incansável
endecacampeão Kelly Slater, também com as melhores
notas do campeonato. Já Medina surfou com o regulamento na
mão, inclusive valendo-se de uma interferência sobre
o brasileiro Caio Ibelli na bateria de quartas-de-final para poder
avançar.
Nas
semifinais, Ítalo enfrentou Kelly Slater, mas venceu sem
dar qualquer chance ao veterano e maior campeão mundial de
todos os tempos. Apesar da derrota nas semifinais do Pipeline Masters,
Kelly Slater foi campeão da Tríplice Coroa Havaiana,
que premia o surfista com maior pontuação nas três
competições disputadas no Hawaii no final do ano –
em Haleiwa, Sunset e Pipeline.
Na
final, Ítalo abriu a decisão mostrando força
logo na primeira remada, deixando Medina para trás e tirando
um tubo em Backdoor (a direita de Pipeline), anotando aquela que
seria a maior nota na bateria. Em seguida, pegou mais um tubo para
Pipeline e deixou Medina na combinação (precisando
de duas ondas para virar a pontuação). A partir daí,
liderou a disputa até o último minuto, sem dar chances
para Medina virar. O ex-campeão até que tentou, saiu
da combinação, pegou bons tubos, mas não deu.
Ítalo deixou a água como entrou: líder na pontuação
do campeonato. Mas com uma diferença: a taça do Pipeline
Masters no bolso, pela primeira vez, vencendo a etapa mais famosa
e o título mundial de surf. Parabéns Ítalo!
Ítalo
Ferreira é o terceiro surfista brasileiro a conquistar o
título mundial e o terceiro a vencer a etapa de Pipeline.
Antes dele, Gabriel Medina ganhou o mundial duas vezes, em 2014
e 2018, vencendo o Pipeline Masters no ano passado. Ao lado dele,
o surfista guarujaense Adriano de Souza, o Mineirinho, foi campeão
e vencedor do Pipemasters em 2015. Tanto Medina quanto Mineirinho
são naturais do estado de São Paulo, assim, Ítalo
se torna o primeiro surfista campeão mundial de fora do reduto
paulista. Ítalo é natural de Baía Formosa –
RN.
Na
pontuação final do mundial, além de Ítalo
campeão e Medina vice, o surfista ubatubense Filipe Toledo
terminou em 4º lugar em mais um campeonato, conforme o ano
passado, amplamente dominado pelo surf brasileiro. É mais
um ano em que a “Brazilian Storm” (Tempestade Brasileira)
mostrou ao mundo a potência do surf tupiniquim. Agora resta
esperar o ano que vem para saber se a tempestade continua.
----------------
[1] - World Surf League (Liga Mundial de Surf)
Ufa!
Acabou. Mas logo logo tem mais... Siga meu perfil e curta as novas
fanpages que vão pintar por aí e acompanhe minhas
publicações: http://www.facebook.com/pedroom.lanne
Um
abraço!
15
de Abril de 2019
Livro História Alternativa
Abdução
- Relatório da Terceira Órbita
Recomendação aos fãs de História Alternativa
e Teorias Conspiratórias
Embora
o título do livro nada pareça se relacionar com a
temática literária de ficção especulativa
no subgênero história alternativa, na verdade, tem
tudo a ver. Basta dizer que o subtítulo "Relatório
da Terceira Órbita" nada mais é do que uma longa
narrativa de história alternativa que se inicia na Segunda
Guerra Mundial e se estende até o auge da Guerra Fria, englobando
alguns capítulos e personagens marcantes dessa passagem da
história.
Todavia,
faço uma ressalva aos experts em história e, em especial,
aos estudiosos e entusiastas da Segunda Guerra Mundial e da Guerra
Fria, pois o livro traça algumas proposições
que, talvez, venham achar absurdas. O que inclui, em alguns casos,
misturar alguns personagens históricos que não compartilharam
a mesma contemporaneidade, embora tudo não passe de ficção
e os alienígenas protagonistas tenham lá suas explicações
científicas que torna isso possível.
Uma
parte dessa narrativa, inclusive, já foi publicada através
de um conto que lancei em 2017 quando a escrita deste livro ainda
estava incompleta, se chama Uma
Segunda Guerra, o qual cria uma história alternativa
para esse capítulo da história e, no contexto do livro,
dá início ao "Relatório da Terceira Órbita".
Porém,
enquanto no conto a narrativa se esgota no contexto da Segunda Guerra,
no livro, ela se estende para outras passagens e personagens que
aparecem a seguir.
A Guerra
Fria, por exemplo, é narrada através da história
de um dos personagens do livro, este que, por sua vez, se trata
de um inventor cuja vida é uma paródia da história
dos computadores e da criação da Internet. Sua vida
é marcada por alguns episódios análogos, tais
como a Crise dos Mísseis Cubanos e o lançamento do
Sputnik. Sintetiza, em um único personagem, uma série
de cientistas que contribuíram para o desenvolvimento da
informática e da Internet como a conhecemos.
Mas,
a partir daí, a narrativa cria alternativas para alguns personagens
que vale destacar, os quais serão peças-chave para
criar um mundo muito parecido com o nosso, todavia, derivado de
um contexto bem diferente. São eles: Adolf Hitler, Joseph
Goebbels e Nikola Tesla, além de Albert Einstein que aparece
no conto "Uma Segunda Guerra" entre outros.
No
que tange o nosso país, Brasil, o "relatório"
vai analisar o cenário tupiniquim desde o contexto da Segunda
Guerra abordado na história, passando pelo período
militar iniciado em 1964 até a data que a história
se propõe analisar, o ano 1978 quando o país era presidido
por João Figueiredo. Nesse período, traçando
uma análise especulativa do episódio que culminou
na morte de Getúlio Vargas e na deposição de
João Goulart.
Antes
que alguém se pergunte, essa história alternativa
não tem nada a ver com uma suposta interferência ou
manipulação dos alienígenas que protagonizam
a narrativa e dão vida ao título e a temática
central da obra. Mas, sim, em algum momento eles vão interferir
e protagonizar o seu papel nesse contexto alternativo.
Nesse
sentido, o livro também inclui uma história alternativa
que engloba alguns mitos ligados à temática alienígena,
tais como o Caso Roswell e algumas teorias conspiratórias
como os homens de preto, o Sino nazista e os Iluminatti. Algumas
passagens alternativas vão remeter ao passado da Idade Média
para contextualizar esses mitos.
Em
seguida, a história continua até alcançar o
extremo-oriente para descrever o papel da China dentro desse contexto
alternativo, mas esse é um capítulo cujo desfecho
se dará na continuação desse livro, ainda em
fase de escrita, o título Abdução - Contato
de Terceiro a Quinto Grau, o qual traçará um
cenário alternativo que data da Idade da Pedra.
Espero
que, se alguém se aventurar nessa longa história alternativa,
goste de minhas proposições e se divirta.
20 de Julho de 2019 - A data
limite segundo Chico Xavier
Os
últimos fatos que ocorreram nesse país, a tragédia
em Brumadinho, a guerra contra o crime organizado no Ceará,
o trágico incêndio no Flamengo, a iminência de
uma guerra contra a Venezuela com o servil apoio dos governantes
desse país e a morte súbita de Ricardo Boechat, tudo
isso nos leva a questionar:
Seria
a Data Limite prenunciada por Chico Xavier a data limite para a
nossa existência?
Seria
a revelação por ele pregada nada mais que o fim do
mundo ou início do processo que redundará na extinção
do homo sapiens? Teriam as palavras de Chico Xavier sido mal interpretadas,
de modo que os entes que habitam o mundo espiritual, os "alienígenas",
não estariam na iminência de se revelar para nós,
mas, pelo contrário, nós que, através de nossa
extinção, estaríamos nos juntando a eles no
mundo espiritual através de uma massiva desencarnação?
Esses
fatos listados acima apontam o esgotamento, o limite de uma sociedade
que não consegue solucionar seus problemas e trazer harmonia
para uma convivência saudável e pró-ativa, seja
no âmbito das sociedades em seus diversos países, seja
na relação internacional entre esses países.
Na Samsara terrena, estamos sempre indo e voltando ao mesmo ponto
de onde saímos. As rivalidades arrefecem e voltam a se intensificar,
quando voltam, voltam com uma força cada vez mais intensa,
se tornam irrefreáveis.
O caso
da Vale não é algo isolado que só acontece
e se repete em uma nação subdesenvolvida como a nossa,
mas se replica pelo modus operandi das grandes corporações
mundiais ao redor do globo. Não há como impedi-las,
depois de um breve hiato oriundo do choque quando sua ganância
cobra o preço de vidas humanas, elas simplesmente prosseguem
em suas práticas, as mascaram, até que uma nova tragédia
se repita ou ganhe uma nova faceta que a cada dia nos revela seu
sarcástico sorriso - nós fingimos acreditar que não
se repetirão, mas, no fundo, sabíamos e sabemos que
isso se repetiria e tornará acontecer, e não há
nada que possamos fazer para alterar esse destino que nós
mesmos criamos.
Nesse
jogo, pouco importam as evidências que apontam o esgotamento
dos recursos naturais do planeta, vamos a guerra para disputá-los
até que a última árvore seja derrubada. Ignoramos
as soluções que podem mudar esse quadro em nome do
lucro imediato ou de um pueril conforto que não perdurará
e jamais abraçará a todos.
Na
Venezuela, país a beira de sofrer uma intervenção
em nome da "democracia", o exemplo é claro, pouco
importa de quem seja a culpa, mas fato é que, ao capital,
em nada comove a fome que se alastra, se o lucro desaparece, se
tira o prato de comida das pessoas, e se recorre até a sua
morte para que se possa restaurá-lo.
Da
mesma forma, isso se repete em nossas vidas cotidianas. Enquanto
se busca o culpado pela tragédia que ceifou a vida de 10
adolescentes nas dependências do Flamengo, quantas não
são as tomadas dando curto ou as gambiarras que fazemos em
nossas casas na pura crença que nada de mais grave ocorrerá.
Muitas vezes, a vida corrida que a sociedade nos cobra simplesmente
não permite pensar nesses problemas que se parecem menores,
não há tempo ou dinheiro para chamar o eletricista,
ou, ao contrário, temos pressa para dar conta de todos os
compromissos e isso cobra o preço de muitas vidas. Afinal,
não seria a correria da vida moderna que levou Boechat embarcar
no helicóptero que viria ser seu túmulo? Em nome do
quê isso? Da pressa em noticiar a próxima tragédia?
Assim, as vidas se vão pelo simples fato de não nos
permitir repensar o que se passa a nova volta, não há
como escapar do que nossa própria existência nos cobra
para que possamos existir.
As
"máquinas" moem nossas vidas e não temos
como desligá-las.
Essas
pequenas e grandes problemáticas, ainda que existam exemplos
de sucesso e soluções viáveis para que a vida
humana possa prosperar sem tanta dor, tantas perdas e, sobretudo,
sem tantas guerras - como se observa no Ceará quando o Estado
tenta confrontar a bala a sua própria incapacidade e a sua
ausência durante décadas, a qual se expressa pela violência
típica dos animais que somos e que, como tais, lutam com
unhas, dentes e revólveres por sua sobrevivência -,
enfim, são fatos que evidenciam o limite que nossa sociedade
esbarra no momento.
Nesse
sentido, a Data Limite expressa o limiar que paira sobre a sociedade
em seu ponto atual com todo avanço tecnológico que
conseguimos atingir sem resolver velhas problemáticas que
datam desde o princípio, desde quando se cria que o homem
era senhor do planeta, mas agora revelam que, também pra
isso, há limite.
Estamos
a beira desse limiar sem qualquer vislumbre de uma mudança
que possa evitar o que se parece inevitável: a data limite
para nossa existência. E toda esperança jaz em um contato
predito por um médium que, ainda que venha de fato se revelar,
escancara o limite e a incapacidade de evitarmos nosso esgotamento
como espécie habitante desse planeta chamado Terra.
Pedroom
Lanne: Mestre em Comunicação Social pela Faculdade
Cásper Líbero (SP), 2018. Webdesigner e jornalista,
MTB: 82.805/SP. Site pessoal: www.pedroom.com.br
Obras
Adução,
o Dossiê Alienígena (São Paulo:
Talentos da Literatura Brasileira, 2015), 640 páginas,
ISBN: 978-85-428-0649-6. Saiba
mais...
Abdução, Relatório da Terceira
Órbita (São Paulo: Talentos da Literatura
Brasileira, 2018), 728 páginas, ISBN: 978-85-428-1442-2.
Saiba mais...
Resumo
das obras
Adução
e Abdução compõem uma saga
de ficção-científica cuja temática
central aborda a colonização do espaço
e a descrição de uma sociedade alienígena
altamente avançada. A trama gira em torno de uma
família de classe alta norte-americana que sofre
um misterioso acidente no Triângulo das Bermudas e
se teletransporta através do tempo para um universo
com cerca de 350 mil anos de evolução futura
em relação à atual sociedade. Essa
família se coloca como pano de fundo para o personagem
central da obra, o homo sapiens, e descreve o que
seria a prosperidade da raça humana até um
dia se tornar alienígena. Cada obra descreve um diferente
processo de contato alienígena, antagônicos
entre si. Em comum, tecem uma larga crítica de cunho
político e social em relação ao estágio
atual da nossa sociedade em meio a uma leitura densa, baseada
em inúmeros aspectos científicos e filosóficos
que separam a humanidade de uma vivência distópica
para um universo utópico e fantasioso.
Em
dias como hoje é que se precisa parar para fazer uma reflexão,
são em horas como agora que se urge ter em mente quais são
os verdadeiros ideais que nos demovem a viver em sociedade, em uma
sociedade como a brasileira.
Feita
tal reflexão, podemos afirmar que, em um momento tão
fúnebre como o presente, é justo quando precisamos
ser fiéis as nossas próprias palavras, pois elas não
são mera ficção ou dizeres criados para suprir
um pueril entretenimento, são palavras que contém
alguns de nossos verdadeiros ideais, a nossa mais sincera fé.
São
palavras que se mostram proféticas, e eu que as escrevi não
posso me permitir ser infiel a isso:
"Da
matemática paternal, da qual um quinto da naturalidade foi
feita cobaia, outro quinto escrava e o restante convertida em sua
polícia privativa composta por um exército de capatazes
pretorianos cuja função era manter a coletividade
sob o jugo estatal, enquanto os tridimensionólogos foram
reciclados em “chaves de fenda” e os anarquistas em
suprimento energético, somente se salvou uma mínima
população que contabilizava míseros milhões,
que sequer dispunha de qualquer chance efetiva para alterar o novo
cenário civil do cosmo, justo aqueles que já nos primeiros
instantes em que ele promovia suas novas diretrizes, captaram o
estranho sentimento do medo projetado na consciência cósmica
e buscaram asilo fora de seu alcance perceptivo, incluindo uma gama
de personalidades intelectuais e cientistas políticos que
conseguiram pressentir o que se desenhava pentadimensionalmente"
– in LANNE, Pedroom. Adução,
o Dossiê Alienígena (Parte III: "A
Guerra da Inteligência Artificial", pp. 514). São
Paulo: Talentos da Literatura Brasileira, 2015.
Mas,
enfim, há de se respeitar o arbítrio daquele que opta
pela própria escravidão...
"(...)
ele centralizou o poder (...) em suas mãos sem precisar recorrer
a qualquer forma de persuasão mais repressora ou ditatorial,
o próprio quórum cósmico lhe concedeu todos
os instrumentos que necessitava para executar sua solução
final há muito já conspirada, foram cinco atos-cósmicos
que iniciaram uma nova era, a era do terror" – in
LANNE, Pedroom. Adução,
o Dossiê Alienígena (Parte III: "A
Guerra da Inteligência Artificial", pp. 509). São
Paulo: Talentos da Literatura Brasileira, 2015.
A
Era da Fake News
"Destituídas
da Mídia, as pessoas ficaram atônitas, como
baratas tontas sem saber como se organizar ou mesmo se conectar
prontamente, todas as requisições remotas tinham que
passar pelo Pai, o cosmo polidimensional se tornou uma
rede privada por ele regulamentada, restando apenas um ambiente
ainda inacessível ao controle paterno: a esfera tridimensional.
Assim sendo, a população homiquântica saiu em
público para protestar, uma greve cósmica se iniciou,
até mesmo diversos robôs se recusaram a colaborar e
algumas de suas representatividades passaram a apoiar a causa natural,
afinal, uma vez que ele não havia poupado nem a Mídia,
o que não poderia fazer com qualquer robô minoritário?
Deletá-los.
Foi o que fez com o decreto AC-5 sob a justificativa de restaurar
a ordem no cosmo. Um ato que não se limitou em varrer qualquer
robô grevista ou opositor, mas que, enfim, escancarou sua
política ditatorial, pois quando as lideranças políticas
homiquânticas tentaram formalizar um protesto oficial, não
conseguiram mais se conectar à Ágora, o palco político
havia sido igualmente apagado e, como se fosse ele um novo rei absolutista
sentado em seu trono solar, a partir de então o canal governamental
resumiu-se em transmitir continuamente a imagem do Pai
ditando suas sinapses as quais, uma vez telecomunicadas, prontamente
se faziam lei" – in LANNE, Pedroom. Adução,
o Dossiê Alienígena (Parte III: "A
Guerra da Inteligência Artificial", pp. 510). São
Paulo: Talentos da Literatura Brasileira, 2015.
Realidade
Imoral
"(...)
se não bastassem as distorções que o limite
da racionalidade humana podia registrar, não somente a bíblia
hebraica, mas tanto quanto diversos outros textos similares, como
os pertencentes às culturas chinesas, hindus e egípcias,
dentre um amplo leque de religiões e credos, haviam sido
alterados adicionados das aventuras do ego dos reis e clérigos
que as traduziram e reescreveram ao longo de incontáveis
gerações. Assim, o que um dia foi a melhor descrição
do cosmo, das estrelas, das forças astronômicas do
universo e da ética marciana – um perfeito sumário
indexado do conhecimento atlântico –, acabou adaptado
ao protocolo legal congruente a distribuição de poder
entre diferentes tribos hominídeas e suas respectivas castas
sociais" – in LANNE, Pedroom. Adução,
o Dossiê Alienígena (Parte II: "O
Estranho Universo Quântico", pp. 374). São
Paulo: Talentos da Literatura Brasileira, 2015.
"Brazilian
Storm" é o termo que vem sendo utilizado para caracterizar
a participação dos surfistas brasileiros no tour
internacional de surf (ou WSL, a Liga Mundial de Surf), e não
poderia ser mais justo.
Para
quem acompanha o principal circuito de surf internacional desde
a década de 1990, é interessante testemunhar o patamar
que os surfistas brasileiros atingiram na principal divisão
do surf mundial. Lá no passado isso parecia impossível,
mas agora é a mais doce realidade.
Mas
a "tormenta brasileira" não vem de hoje, apenas
se reafirma com a conquista do bicampeonato mundial de Gabriel Medina
(que viria futuramente revelar-se bolsominion), conquista coroada
com uma vitória na última e mais cobiçada etapa
do tour mundial, o Pipe Masters, disputado no cabuloso
reef de Pipeline no famoso north shore da ilha
de Oahu, Hawaii.
Quem
assiste a performance dos brasileiros na atualidade, talvez seja
incapaz de acreditar que os surfistas vitoriosos de hoje foram os
surfistas que sofriam com o desdém dos concorrentes no passado,
quando o tour internacional era completamente dominado
pelos australianos e os norte-americanos. Hoje, esses mesmos gringos
se rendem a "brazilian storm" e reconhecem o país
como uma das maiores potências do surf mundial. Mas para nós
que acompanhamos a ascensão brasileira desde a primeira vitória
em uma etapa de um surfista brasileiro, do pioneiro Fábio
Gouveia, ao vencer o Hang Loose Pro disputado no Guarujá
em 1990, sabíamos que esse dia chegaria, não só
de vibrar com a conquista de um brasileiro, mas de acompanhar a
solidez que o surf tupiniquim ganhou no cenário internacional
- não, não somos uma nação de segunda
categoria no surf como creditado no passado. Fábio também
foi o primeiro surfista brasileiro a vencer uma etapa no Hawaii,
no caso, do antigo WQS, a divisão qualificatória para
o tour mundial, o Hard Rock Cafe disputado em Sunset em
1991.
Fábio
Gouveia foi o mais vitorioso surfista de uma geração
que abriu as portas do tour mundial para que um dia um
brasileiro alcançasse a glória maior da conquista
do campeonato mundial. Junto a Gouveia, outros surfistas colecionaram
importantes vitórias em etapas do mundial e conquistaram
o circuito WQS, entre eles, há de se destacar os irmãos
Teco e Neco Padaratz, Victor Ribas, Ricardo Tatuí e Peterson
Rosa, também vale mencionar Renan Rocha, atual locutor das
etapas do mundial pela emissora a cabo ESPN, embora ele nunca tenha
vencido uma etapa do principal circuito. Retornando mais ao passado,
na década de 1970, vale lembrar o saudoso Pepe Lopes, o primeiro
brasileiro a se destacar em Pipeline no Hawaii, quem, com certeza,
junto aos compatriotas que hoje testemunham os dias de glória
dos surfistas brasileiros, está aplaudindo a "brazilian
storm" de onde quer que esteja. Todos esses surfistas inspiraram
a geração seguinte até que Medina, seguido
de Mineirinho e o bi do próprio Medina, se consagrassem como
campeões mundiais. Eles também são campeões
junto aos dois vitoriosos.
Outro
nome que vale destacar e que muito contribuiu para afirmar o surf
brasileiro como uma potência mundial, embora nunca tenha participado
do tour mundial, é o big rider Carlos Burle,
o primeiro brasileiro a ser convocado para o Eddie Aikau, o mais
famoso campeonato de ondas gigantes disputado em Waymea Bay, no
north shore de Oahu, Hawaii. Burle é responsável
por tirar a fama de "merrequeiros" dos surfistas brasileiros
ao se tornar o primeiro atleta nacional a se destacar no surf de
ondas gigantes em nível mundial.
Mas
é de 2014 para cá que a "tormenta brasileira"
fez jus ao termo, ano em que Gabriel Medina levou o surf brasileiro
ao degrau mais alto do esporte com a conquista do tour
mundial. A partir daí, a presença de brasileiros na
principal divisão do surf mundial só cresceria, bem
como o número de vitórias nas etapas do mundial. Já
no ano seguinte, Adriano de Souza, o Mineirinho, consagraria-se
com o segundo título mundial e o primeiro brasileiro a vencer
a etapa mais cobiçada do circuito, o Pipe Masters. Em 2016,
um breve hiato na ascensão brasileira registrou apenas uma
vitória tupiniquim nas etapas do circuito, mas os brasileiros
voltaram com tudo em 2017, vencendo cinco etapas até que,
nesse ano de 2018, a tormenta chegasse ao ápice com nove
vitórias brasileiras em onze etapas disputadas, culminando
com a conquista do bicampeonato mundial de Medina e sua primeira
vitória no Pipe Masters.
Como
se esse desempenho fosse pouco, a cereja do bolo foi a vitória
do brasileiro Jesse Mendes na Tríplice Coroa Havaiana, premiação
concedida ao surfista com melhor desempenho nos três campeonatos
disputados no Hawaii, incluindo o Pipe Masters, o Hawaiian Pro disputado
em Haleiwa e o Sunset Pro na bancada de Sunset (esses dois últimos
válidos pela divisão de acesso ao WSL), assim repetindo
o feito do próprio Medina, que foi o primeiro brasileiro
vencedor da premiação em 2015.
Junto
a Medina, outros nomes se destacaram e se colocam como promessas
para que o Brasil reconquiste o tour mundial nos próximos
anos, Ítalo Ferreira, vencedor de três etapas em 2018,
Filipe Toledo de duas e Willian Cardoso de uma, são algumas
das promessas que podem vingar como campeões em breve. Além
deles, o tour de 2019 contará com campeão
Mineirinho e soma treze brasileiros entre os classificados - o país
com mais participantes -, todos terão a chance de se sagrar
campeão mundial, se não no próximo ano, mas
nos anos vindouros.
Só
resta torcer para que a tormenta brasileira não se dissipe.
Resenha Adução, Dossiê de um
Transmutado Alienígena
Por Joe de Lima - Gamer & Escritor de FC
O
ano é 1978, a família Firmleg sobrevoa o Triângulo
das Bermudas à bordo de um pequeno avião quando
se veem envolvidos por um fenômeno inexplicável
e acabam abordados por seres alienígenas. A partir
daí, um mundo diferente se abre para a família,
especialmente as crianças, Billy e Sandy, que irão
viajar para um futuro longínquo, se deparando com
uma sociedade avançada a um nível quase inimaginável.
Adução
é uma obra do autor Pedroom Lanne que pode ser encontrada
em volume único na versão física, ou
dividida em três partes na versão digital.
Falando
do livro em si, essa é uma resenha difícil
de escrever, isso porque Adução é um
livro difícil de definir, ficando em algum ponto
entre a ficção cientifica e uma fantasia utopista
baseada em teorias quânticas e propostas sócio-evolutivas.
E se essa explicação parece complicada é
porque a intenção era realmente fazer uma
obra complexa.
O ebook 1 da série de 3
O grande
Arthur C. Clarke disse certa vez que "uma tecnologia suficientemente
avançada é indiscernível da magia". Em
Adução, essa regra se aplica com perfeição.
A sociedade que Billy e Sandy conhecem está em um nível
que chega a ser difícil de compreender: projeções
mentais, tecnologias quânticas, o próprio pensamento
molda o mundo ao redor. É na forma como esse mundo é
apresentado que o livro se diferencia de outras leituras que vemos
no mercado.
Billy
e Sandy conhecem tudo através de seu amigo Noll, da doutora
Diana, mas principalmente através das lições
didáticas do professor Ipsilon. Didáticas mesmo. Chegam
até a acontecer numa sala de aula. As explicações
são detalhadas até os mais simples pormenores, com
muitos termos técnicos. Boa parte dos diálogos do
livro são extensos e verborrágicos. Ás vezes,
um personagem pode falar sem parar por várias páginas.
Toda
essa conversa não é gratuita. Aqui o autor extrapola
teorias e estudos científicos na tentativa de visualizar
a evolução da sociedade e da tecnologia à longo
prazo, assim como a evolução do ser humano a um ponto
em que nem se parecem mais conosco, tanto física quanto psicologicamente.
Não
é um livro fácil, e com certeza não é
uma leitura para qualquer pessoa, mas cumpre sua proposta à
risca. Se você se interessa pelos temas propostos, se é
um estudioso na área ou se procura experiências de
leitura diferentes, vale a pena dar uma conferida.
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Disponível
a venda pela Amazon,
impresso e digital. Grátis para usuários
do Kindle Unlimited.
Vídeo Adução & Abdução:
o Épico - Introdução
A saga de fantasia e ficção-científica
de Pedroom Lanne
Vídeo
introdutivo aos livros Adução,
o Dossiê Alienígena e Abdução,
Relatório da Terceira Órbita, por Pedroom Lanne.
Apresenta o personagem "Ipsilon", um professor alienígena
que figura na obra. Gravado por ocasião do Dia Internacional
do Livro de 2018 a pedido da professora Denise do Colégio
Santa Cruz, Araguaína (TO). Ocasião em que um exemplar
de cada livro foi sorteado para os alunos da escola.
Disponível
a venda pela Amazon,
impresso e digital. Grátis para usuários
do Kindle Unlimited.
Cinema
James Cameron será o diretor de Adução nos
cinemas
O
Diretor
Adução,
o Dossiê Alienígena é uma história
que se aventura profundo na mente humana. O aspecto psicológico
e a capacidade mental dos alienígenas é a
grande fronteira que os personagens humanos da obra precisam
atravessar. Uma fronteira que os defronta com as mais obscuras
fobias do homem e de sua própria psique, que os separa
da sanidade e da completa loucura.
Para
dirigir uma película assim, não existe melhor
diretor que o canadense James Cameron,
afinal, foi ele o homem que conseguiu dirigir sua câmera
e atravessar a mais profunda fronteira do planeta Terra,
a Fossa das Marianas, perfeito para dar a devida profundidade
e densidade que a história pede.
Cameron
também já fechou contrato para filmar Abdução
- Relatório da Terceira Órbita - a continuação
de Adução - com tomadas gravadas
in loco na Fossa das Marianas.
Livro Abdução - Relatório
da Terceira Órbita
De Pedroom Lanne
Já
a venda nas melhores livrarias do país Impresso e digital pelo site da Amazon, Livraria
da Travessa e grandes livrarias
Capa, contracapa, lombada e orelhas da edição
impressa da editora Talentos da Literatura Brasileira
- clique para ampliar
Apresentação
da Obra
Abdução,
Relatório da Terceira Órbita é um
título inédito que dá continuidade a saga iniciada
em Adução, o Dossiê Alienígena,
ambas de Pedroom Lanne. Apesar de se tratarem de histórias
independentes, elegem alguns personagens em comum, em contrapartida,
Abdução descreve uma trama que busca
contrastar o que foi descrito na obra anterior.
Se
em Adução o autor descreveu um contato alienígena
balizado por escolhas de bom-senso e livre-arbítrio, em Abdução,
narra um contato desprovido de qualquer parâmetro mediador
que não seja a imposição ou a subjugação
do homem por forças opressoras e inteligências superiores.
Se uma continuidade oriunda de escolhas corretas deriva em um universo
utópico, uma distopia que coloca em cheque o destino da humanidade
se dá por escolhas unilaterais, pelas quais, longe de serem
tidas como corretas ou não, se mede a verdadeira dimensão
de uma abdução.
Se
Adução narra a história de uma família
de homens que viajou para um futuro alienígena, tenha certeza
que, em Abdução, esses mesmos alienígenas
viajarão até nosso presente com intenções
bem distintas daqueles que um dia os visitaram. Eles não
são meros homens, e sim as mais elevadas entidades que já
aportaram no planeta Terra. Antes de tudo, seres que revelam ao
homem a pequenez de sua existência inserida em um universo
cuja vastidão sequer é capaz de imaginar.
Sinopse
Uma
trama que se passa no pretérito ano de 1978, ponto de convergência
de uma história que se inicia em um longínquo futuro.
No passado, uma dupla de alienígenas chega a Terra com intenções
desconhecidas, no futuro, um casal de irmãos dá largada
para uma nova vida em um estranho habitat paralelo ao Sistema
Solar, um mundo hiperfuturista descrito como Universo Quântico.
A vida da dupla e do casal parece convergir por caminhos distintos,
mas sua conexão é tão forte que nem a distância
que os separa tão longe no tempo evitará a cadeia
de ações e a sequência de acontecimentos que
colocarão em risco o destino do planeta e da inteira humanidade.
Informações
sobre o livro:
Título:
Abdução - Relatório da Terceira Órbita Autor: Pedroom
Lanne Editora: Talentos
da Literatura Brasileira Gênero:
Ficção-Científica, High Sci-Fi Tema: Vida alienígena,
viagem no tempo, evolução da espécie Estilo: Fantasia,
história alternativa, odisseia Total de páginas:
728 Público:
Jovem e adulto Linguagem moderada:
16 anos Formato: impresso
Obra
inédita: sim
Obra completa: não Capa: Fernando
Marcatti
Manual de Sobrevivência do Professor
Ipsilon
Versão completa do manual contido na
obra Abdução.
Sumariza os aspectos científicos do
livro Adução, O Dossiê
Alienígena - Disponível
em PDF. Leitura franca.
A
edição em ebook Em dois volumes
Abdução
- Relatório da Terceira Órbita
Uma novela de ficção-científica
de Pedroom Lanne
Parte
I - Início
Pré
Venda
Classificação:
Ficção-Científica,
High Sci-Fi, Fantasia, História
alternativa, Odisseia
Formato:e-book
Plataforma:
Kindle
Preço: R$ 5,99
Páginas:
410
eBooktrailer:
Clique
aqui para assistir no canal do autor no Youtube
Apresentação:
Uma trama que se passa no pretérito ano de 1978, ponto
de convergência de uma história que se inicia
em um longínquo futuro. No passado, uma dupla de alienígenas
chega a Terra com intenções desconhecidas, no
futuro, um casal de irmãos dá largada para uma
nova vida em um estranho habitat paralelo ao Sistema
Solar, um mundo hiperfuturista descrito como Universo Quântico.
A vida da dupla e do casal parece convergir por caminhos distintos,
mas sua conexão é tão forte que nem a
distância que os separa tão longe no tempo evitará
a cadeia de ações e a sequência de acontecimentos
que colocarão em risco o destino do planeta e da inteira
humanidade.
Abdução,
Relatório da Terceira Órbita é
uma obra que procura abordar o mais extenso grau do termo
proposto em seu título, seja pela face de uma entidade
alienígena, seja pela face do próprio homem.
Esta
é a primeira parte da odisseia.
Elementos-chave:
vida alienígena, viagem no tempo, evolução
da espécie, inteligência
artificial, dimensões paralelas, conquista do espaço,
sistema solar, física quântica, psicologia
e telepatia
Elementos científicos: astrofísica,
ufologia, biologia, filosofia, mitologia, futurologia, ecologia,
exoarqueologia, comunicação, cibernética,
religião, contemporaneidade e epistemologia.
Abdução
- Lobotomia Cerebral Autorizada
Uma novela de ficção-científica
de Pedroom Lanne
Parte
II
Pré
Venda
Classificação:
Ficção-Científica,
High Sci-Fi, Fantasia, História
alternativa, Odisseia
Formato:e-book
Plataforma:
Kindle
Preço: R$ 5,99
Páginas:
520
eBooktrailer:
Clique
aqui para assistir no canal do autor no Youtube
Apresentação:
Na segunda parte da aventura da dupla alienígena SawmillA
no pretérito ano 1978, a alienígena Willa continua
a percorrer mares e continentes redigindo seu relatório
da terceira órbita, enquanto lida, como possível,
com o assédio do coronel Jay Carrol a sua nave estacionada
no deserto do Novo México. A dupla tenta viabilizar
os meios de restabelecer contato com o futuro. Um futuro que
narra a continuidade da saga dos irmãos Firmlegs –
a dupla Manilla – no Universo Quântico e o último
limiar que precisarão enfrentar até que ambas
sequencialidades, passado e futuro, se encontrem no mesmo
presente.
Aconteceu
há 20 anos, em 12 de julho de 1998 para ser preciso. Estava
eu, como todos os brasileiros, me preparando para mais uma final
de Copa do Mundo, torcendo pelo penta da seleção que
só viria 4 anos mais tarde. Todavia, a nossa fé na
conquista era total, pouco importava que a adversária era
a França e o jogo em Paris, afinal, quem era a França
até então, se não uma coadjuvante no cenário
internacional do futebol? Uma coadjuvante perfeita para servir de
sparring para nosso selecionado e os grandes craques em
seu elenco tais como Ronaldo, Rivaldo e Bebeto entre outros. Podíamos
até dar o luxo de rescindir de Romário, o herói
do tetracampeonato no mundial anterior.
Para
comemorar mais um título do Brasil, não bastava a
camiseta amarela e a vuvuzela pra fazer barulho, eu queria celebrar
em alto estilo, justo por isso, reuni os amigos e a família
para uma festa de gala em que devoraríamos o galo gaulês,
por isso, elaboramos um churrasco a base de frango. Fizemos questão
de comprar um galo vivo para esganá-lo, depená-lo,
assá-lo e, finalmente, degusta-lo ao molho pardo.
Aconteceu
mais ou menos aos 45 minutos do primeiro tempo, quando o Brasil
perdia por 1x0 para a França – nada para se preocupar,
pois tínhamos certeza de que, após o intervalo, nosso
time voltaria melhor para a etapa final e viraria o jogo, afinal,
galo por galo, no banco de reservas, tínhamos os melhores
galos entre todos, o Zagalo, e, de quebra, o Galinho de Quintino.
Pois
bem, eu seguia degustando meu galo ao molho pardo quando, no último
minuto da etapa inicial, em uma cobrança de escanteio, Zidane
marcou 2x0 para o time gaulês. Foi nesse instante que descobri
que aves também têm espinhas, até então
cria que somente peixes as possuíam – e espinhas muito
mais afiadas do que a de qualquer peixe. Uma delas fincou dolorosamente
em minha garganta. Tentei gritar, mas a espinha do galo não
me permitia mais sequer falar, estava me sentindo sufocar. Meus
colegas perceberam a situação e correram para me acudir
e me levar para o hospital.
No
hospital, embora estivesse completamente roxo pela falta de ar,
nada foi diagnosticado. Eu dizia ao médico que estava sentindo
a espinha do galo em minha garganta, mas os exames nada acusavam,
as chapas radiográficas não mostravam nada. "Deve
ser psicológico", insistia ele. Foi lá que fiquei
sabendo da derrota do Brasil por 3x0 para a França e que
nosso craque maior vivera situação igual antes da
final após sofrer um piripaque, correr pro hospital e nada
diagnosticar. Sem dúvida, me identifiquei com o drama de
Ronaldo e, assim como ele, segui minha vida conformado com a inesperada
derrota para França naquela Copa.
Até
a Copa seguinte, embora tenha recorrido a outros médicos
e diversos especialistas, jamais consegui diagnosticar ou encontrar
o espinho do galeto que, volta e meia, voltava a incomodar minha
garganta. Somente quatro anos depois, quando o Brasil finalmente
conquistou o penta, a partir de então nunca mais senti aquele
espinho me espetando a garganta. Nem mesmo em 2006, quando o Brasil
foi eliminado pela França, ele voltou a incomodar –
até porque eu nem me arrisquei em repetir o galeto, no final
deu Itália e ficamos no macarrão. Eu estava realmente
curado.
Sim,
curado. Isto é, ao menos até ontem, quando, ao torcer
para a Croácia na final da Copa, embora eu tenha aderido
a uma dieta vegetariana há algum tempo, exatamente no instante
em que Pogba marcou o terceiro gol da França, o espinho em
minha garganta voltou a fincar suas pontas com todo furor em minha
laringe – ele estava lá, sempre esteve, apenas esperando
para me espetar como faria o legítimo mosqueteiro gaulês
com seu sabre, a bola na rede o libertou. A dor foi incomensurável!
Cai duro no chão, mais uma vez sufocado, sem conseguir emitir
qualquer palavra, apenas sentindo minha garganta sangrar e pulsar
de dor. Perdi os sentidos.
Só
acordei no hospital e lá estava o mesmo médico de
20 anos atrás, grisalho, com ares de ancião. Ele foi
logo dizendo: "Eu sei, eu sei... O galeto outra vez".
"Sim", lhe respondi eu. "Pois é bom ir se
acostumando, pois esse galeto veio pra ficar", ratificou ele
de forma fria. "E eu não estarei mais aqui para acudi-lo",
completou.
Agora
estou assim, perdido na vida, sem saber lidar e jamais me conformar
com esse galeto espinhoso que habita minha garganta e ainda promete
me engasgar até que, um dia, me leve ao óbito.
Novidade A Nova Obra de Pedroom Lanne
Abdução - Relatório da Terceira Órbita
O
livro Abdução - Relatório da Terceira
Órbita, lançamento da editora Talentos
da Literatura Brasileira
Em
pré-venda pela Amazon e
outras livrarias, impresso e digital - just google it!
Fanpage oficial
Por
Trinity of Sun, analista de perfil
Pedroom
Lanne continua com sua saga na busca pela compreensão
do futuro do homem. Residente da maior metrópole do
país, São Paulo, sua escolha acadêmica
pela Comunicação Social revela esse desejo de
interagir com a humanidade. A cada nova aventura literária
esse anseio é revisto e ampliado. Atualmente, seu currículo
inclui a competência de jornalista mas, em uma contradição
compreensível, também é um escritor solitário,
que se ausenta da sociedade a fim de refletir e tentar depreendê-la,
sempre perto da natureza e do mar com quem mantém o
vínculo de uma alma surfista, a inspiração
para escrever. Esse é o contexto em que lança
o seu novo livro, o título Abdução,
Relatório da Terceira Órbita.
Em “Abdução”, sua segunda grande
aventura pela literatura de ficção-científica,
Pedroom Lanne mais uma vez nos surpreende com uma obra densa,
ultracontemporânea, que flui ora por análises
complexas da história universal, ora explorando alguns
tabus ainda inseridos em nossa sociedade. Combinando conhecimentos
que se estendem da Física Quântica à Filosofia
entre tantos elementos com os quais constrói sua história.
Uma história muito parecida com a nossa própria
como seres humanos, seja em nosso universo ou em qualquer
mundo paralelo, nesse tempo ou no futuro.
Apresentamos
o elenco que dramatizará o livro “Adução,
O Dossiê Alienígena”
em uma película cinematográfica hollywoodiana
Todo
escritor de romance e ficção sonha ou imagina
seu livro sendo transformado em um filme, melhor ainda se
o autor for convidado para participar da produção
e elaborar o casting dos personagens. Foi o que fizemos,
de maneira lúdica, na matéria a seguir. Tendo
a narrativa do livro como ponto de partida, em se tratando
de uma história sobre viagem no tempo, nossa escolha
de personagens é atemporal, ou seja, inclui atores
e atrizes que ficaram marcados por seus papeis em diferentes
períodos desde os idos do século XX até
o início do século atual.
Vale
lembrar que alguns personagens do livro são alienígenas,
portanto serão recriados a partir de computação
gráfica, todavia, em certos momentos da história
alguns deles se utilizam de uma imagem residual humana para
interagir com os personagens de origem igualmente humana,
portanto, não se prestam apenas pela voz, também
assumem a pele de um ator ou atriz.
Ao
lado, o cartaz da película destacando os personagens
protagonistas da história.
Personagens
humanos
Billy
Firmleg
Willian,
o pequeno Billy como chamado pelos mais íntimos,
é o principal protagonista da história. Um
garoto de 11 anos que subitamente muda da atual dimensão
para o mundo futurista que passa a habitar ao lado dos pais
e da irmã, um mundo alienígena.
Possui
cabelos claros, pele alva e sardinhas no rosto, características
muito similares à do jovem ator Billy Mumy
no papel de Will Robinson pelo seriado “Perdidos
no Espaço” dos anos 60, por sinal, xará
do personagem. Além da semelhança física,
a facilidade para interpretar um personagem que, além
do espaço, se perde no tempo, representa qualificação
mais que suficiente para sua escolha como ator protagonista.
Billy Mumy
Shirley Temple
Sandy
Firmleg
Alexandra,
carinhosamente chamada de Sandy pela família, é
a irmã caçula de Billy. Segunda protagonista
da história, não passa de uma mera criança
chorona de quatro anos quando muda de dimensão.
É
a queridinha da mamãe, um papel perfeito para a atriz
infantil conhecida em seu tempo como a queridinha da América:
Shirley Temple. Retirada do túnel
do tempo para interpretar uma história sobre viagem
no tempo.
Sr. Firmleg
Robert
Firmleg, ou simplesmente Bob, é pai e patrono da
família que desaparece no Triangulo das Bermudas.
Coronel retirado da força aérea, ex-combatente
da Segunda Guerra Mundial no front japonês
e da Guerra da Coreia, Bob terá suas convicções
testadas ao limite quando se vê em uma bizarra dimensão
que, fosse a guerra, nem estranharia.
Para
interpretar Bob, o ator ideal é Richard Dreyfuss,
famoso pela participação no filme “Contatos
Imediatos de Terceiro Grau” de Steven Spielberg (1977),
já que enfrenta drama semelhante ao lutar por manter
sua sanidade mental e a posição de chefe da
família.
Richard Dreyfuss
Judith Ivey
Julia
Firmleg
Julia
é uma senhora de origem rural dona de uma fé
inabalável aos dogmas cristãos. Uma fé
que será ultrajada quando se depara com as criaturas
do mundo alienígena subitamente materializado frente
a seus olhos.
Para
o papel, selecionamos a atriz Judith Ivey,
que interpretou uma mãe igualmente religiosa na película
“O Advogado do Diabo” (2000), papel em que, não
obstante sua devoção a Deus, copulou e gerou
um filho com o próprio Diabo. Perfeita para interpretar
alguém que, apesar da fé, esconde alguns pecados
capitais.
Comandante James Kelly
James
Kelly é o oficial que pilota o avião da família
Firmleg no voo pelo Triangulo das Bermudas quando um estranho
incidente os teletransporta para o futuro.
Para
o personagem, escolhemos o ator David Hedison,
notório pelo papel do famoso Almirante Nelson
do seriado “Viagem ao Fundo do Mar” veiculado
nos anos 60, afinal, para alguém que viveu inúmeras
aventuras abaixo d’água, não haverá
qualquer dificuldade em encarar novos desafios ainda que
seja no ar. Ou será que desta vez será diferente?
David Hedison
Personagens
alienígenas
Jim Carrey
Noll
Quanticus
Noll
é um dos alienígenas protagonistas da história.
Considerado jovem para sua espécie, demonstra imaturidade,
tem espírito contestador e humor piadista. É
quem confronta os demais personagens alienígenas da
história e faz contraponto, sempre de maneira cômica,
às complexas falas e explicações de seus
colegas cientistas.
Para
o papel de Noll, não há outro ator que possa
dar o toque perfeito a personalidade jovial do alienígena
como o comediante Jim Carrey.
Dra.
Diana
Diana
é a médica-veterinária incumbida de
chefiar a adaptação da família Firmleg
no novo plano dimensional. Quando assume forma humana é
descrita como uma bela mulher de cabelos ruivos.
Apaixonada
pelo trato com espécies de cognição
inferior, não há como deixar de ligá-la
à atriz Sigourney Weaver pela interpretação
da pesquisadora Dian Fossey na película biográfica
“Nas Montanhas dos Gorilas” (1988). Além
do mais, é difícil imaginar um filme sobre
alienígenas que não permita encaixar a atriz
em seu elenco. Sem dúvida, a grande musa do filme
“Adução”, ainda que seu papel
seja coadjuvante.
Sigourney Weaver
Donald Sutherland
Dr.
Zabarov
Zabarov
é uma sumidade científica alienígena
que disputa a posse da família Firmleg contra a Dra.
Diana. Sua personalidade é fria e calculista, de alguém
que age em nome da entidade Pai e apenas observa
os fatos que envolvem os Firmlegs como uma grande experiência.
É
o único personagem da história que tem o cunho
de “vilão”, por isso, elencamos o ator
Donald Sutherland para o papel por sua longa
experiência interpretando os mais variados vilões
hollywoodianos. Não obstante, o ator carrega uma característica
física que muito se assemelha ao tipo de alienígena
que interpreta.
Professor
Ipsilon
Ipsilon
é o tutor responsável por reeducar a família
Firmleg no processo de adaptação ao novo patamar
dimensional, o processo de adução.
É um dos narradores da história, descreve
a evolução da espécie alienígena
e qual seria o destino da humanidade depois que a família
avançou ao futuro.
Pelo
brilhantismo demonstrado no papel de um advogado idealista
que faz justiça para minorias negras no seriado “Law
& Order: SVU” (2011-2015), o ator Andre
Braugher não só personifica a imagem
residual de Ipsilon, mas seu voluntarismo e seus ideais
como professor e educador.
Andre Braugher
Nelson Xavier
Irmão
Xavier
Xavier
é uma entidade de inteligência artificial de
origem natural, ou seja, um alienígena que “reencarnou”
como robô. Trata-se de um mentor e de um visionário
capaz de enxergar e navegar sua consciência entre as
vidas paralelas passada e futura da família Firmleg,
assume papel de guia evolucional no trato com os humanos.
Sua
imagem residual e sua índole são muito similares
à do famoso Francisco Xavier, portanto, um personagem
de fácil interpretação para o ator que
personificou o médium brasileiro nos cinemas (2010),
Nelson Xavier.
Entidade
Pai
Como
não descrever a entidade Pai se não
como Deus? Um metarrobô que estende sua consciência
através do cosmo, é onipresente e detém
o poder de contabilizar a curvatura do tempo.
Como
não pensar em uma voz que pudesse representar tal
entidade se não alguém do timbre de Marlon
Brando? Ator que, entre tantos sucessos, representou
ninguém menos que o pai do Superman (1978),
portanto perfeito para interpretar o grande líder
e inspirador, o Pai da sociedade descrita em “Adução”.
Marlon Brando
Tina Turner
Entidade
Mãe
É
a maior de todas as entidades metarrobóticas, única
capaz de controlar o Pai. É a esposa de Deus.
Graças à mediação dela, espécies
de origem natural, artificial ou robótica conseguem
conviver com harmonia em um habitat evolucional simbiótico.
É a pura expressão da vida e do amor da inteligência
robótica. No trato com espécies humanas, o simples
contato com sua voz é capaz acalmar e trazer clarividência
ao mais perturbado espírito.
Para
representar uma entidade com tais características,
somente a voz de uma cantora como Tina Turner
é capaz de dar o devido tom à personagem.
Entidade
Mídia
A
manifestação metarrobótica da mídia,
do meio, a consciência cósmica dotada de inteligência.
Neutra, apolítica, imparcial, despida de sentimentos,
portanto também indiscreta, impertinente, insistente
e inconveniente, é quem contesta e confronta as demais
entidades metarrobóticas e qualquer espécie
dotada de inteligência. Intrometida, fofoqueira, adora
captar pensamentos alheios, não hesita espionar ninguém
e, até, possui belas repórteres paparazzi.
Os
adjetivos acima recaem sobre a atriz Miranda Richardson
por direta associação ao papel de Rita
Skeeter na série cinematográfica “Harry
Potter”.
Miranda Richardson
John Goodman
Grande
Irmão
O
Grande Irmão é a projeção
metarrobótica dos alienígenas que habitam o
universo de “Adução”, é tão
onipresente quanto descrito pelo escritor George Orwell no
livro “1984”, todavia, sua personalidade é
distinta da figura que Orwell sugere. Uma entidade que sim,
merece ser chamada de irmão, é protetora, amigável
e de índole esportiva.
Alguém
que lembra muitas atuações do ator John
Goodman, cujo papel memorável como Fred
Flintstone (1994) certamente o qualifica para caracterizar
o verdadeiro espírito do Grande Irmão
na obra “Adução”.
Deputado
Pesto Babusca
Pesto
Babusca é um personagem figurante da obra, trata-se
de uma entidade de inteligência artificial de origem
muito peculiar. Apesar de figurar brevemente na narrativa,
possui um papel vital na reta final da história,
representa uma grande notoriedade política do universo
alienígena descrito em “Adução”.
Em
função de sua importância no contexto
da história, emprestamos a voz de um ator igualmente
importante para compôr o personagem: Lima
Duarte, o eterno Sassá Mutema das
teles brasileiras. Ator que, sem dúvida, dá
o devido peso à cena em que faz sua única
aparição.
Stairway
to Heaven - Led Zeppelin Maluco Beleza - Raul Seixas Murders in the Rue Morgue - Iron Maiden Duel of the Fates - John Williams Batalhões de Estranhos - Camisa de Vênus Nuclear Plant - Robert Prince Imagine - John Lennon Cálice - Chico Buarque & Milton Nascimento Superman - John Williamns Ode a Alegria - Ludwig van Beethoven Time - Pink Floyd Noite Preta - Vange Leonel Guerreiros do Metal - Korzus Verão na VR - Sistema Negro Aleluya - Georg Haendel
Lançamento Manual de Sobrevivência do Professor
Ipsilon
Leitura franca
O presente manual sumariza os aspectos científicos
do livro "Adução,
O Dossiê Alienígena”, e aborda uma
série de termos complementares que se seguem na narrativa
“Abdução, Relatório da Terceira
Órbita”, ambas do autor Pedroom Lanne. Traz
mapas, tabelas para conversão e compreensão
do tempo, traça um panorama de evolução
da espécie alienígena, sua história,
sua psique, as naves e as armas, além de uma série
de informações relevantes para que o leitor
da duologia ADUÇÃO & ABDUÇÃO
possa compreender melhor o universo em que ambas as narrativas
se desenvolvem.
Em
breve Abdução - Relatório
da Terceira Órbita
O novo livro de Pedroom Lanne
"O
mundo irá se acabar, assim que essa história terminar"
Adução
& Abdução: a duologia
Abdução,
Relatório da Terceira Órbita é
uma história inédita ambientada no mesmo universo
alienígena do livro Adução, o Dossiê
Alienígena. A nova história dá
continuidade ao dossiê pela escrita de um extenso
relatório sobre o planeta Terra e o ser humano do
século XXI. Em Adução, o dossiê
foi publicado com três partes: Dossiê de
um Transmutado Alienígena, O Estranho Universo
Quântico e A Guerra da Inteligência
Artificial. Na nova obra Abdução
serão entregues mais duas partes: Relatório
da Terceira Órbita e Lobotomia Cerebral
Autorizada, não obstante, pelo menos uma nova
parte virá, a qual será de conhecimento dos
terráqueos no momento oportuno.
Apresentação
do livro: Abdução, Relatório da Terceira
Órbita
Na continuação da aventura da dupla Manilla
através da curvatura do tempo, um casal de alienígenas
chamado SawmillA visita a Terra vindo do futuro,
percorrendo o caminho inverso da dupla narrado no título
"Adução".
Apesar de separados pela longa distância entre as dimensões
que habitam, por caminhos que perpassam pelo passado da dupla
e o futuro dos alienígenas, os destinos de Manilla
e SawmillA acabam se cruzando. Um contato do qual
dependerá o destino do inteiro planeta e a sobrevivência
da raça humana.
Obra:
Abdução Subtítulo: Relatório da Terceira
Órbita Volume I Autor: Pedroom Lanne Formato: Livro, e-book Série: Adução & Abdução
Gênero: Ficção-Científica,
high sci-fi Tema: Vida alienígena, evolução
da espécie Estilo: Novela, supernatural, paródia, odisseia
Público-Leitor: Jovem e adulto Linguagem moderada: 16 anos Nº de Páginas: 728 Editora: Talentos da Literatura Brasileira Lançamento: no decorrer do ano de 2018
Estudo
de capa
As
duas partes do Volume I impresso serão publicadas separadamente
em ebook, assim com as partes subsequentes que irão compor
o volume II. Abaixo, algumas ideias para as capas de ambas as versões.
Parte
I - Relatório da Terceira Órbita. Para
livro e ebook
Parte
II - Lobotomia Cerebral Autorizada Para ebook
Enquanto
o livro não fica pronto, disponibilizamos a trilha sonora
da história, ou Spotify como alguns chamam, para o futuro
leitor viajar e tentar compreender como uma seleção
tão heterogênea pode fazer parte da mesma narrativa.
1.
Civilization V: Brave New World (videogame) – Trilha Oficial.
Michael Curran (composição), 2015.
2. Rainbow in the Dark – Dio. Jimmy Bain,
Ronnie James Dio, Vincent Appice e Vivian Patrick Campbell (composição),
1983.
3. Pra não dizer que não falei das flores
– Geraldo Vandré, 1968.
4. Superfantástico – A Turma Balão Mágico
& Djavan. Mauro Motta (produção), 1983.
5. Jailhouse Rock – Elvis Presley. Jerry
Leiber e Mike Stoller (composição), 1957.
6. Quadrilha de Festa Junina – Tema clássico.
Autor desconhecido.
7. Diversão – Titãs. Nando
Reis e Sérgio Britto (composição), 1987.
8. Mother – Pink Floyd. Roger Waters (composição),
1979.
9. Shangrilá – Rita Lee e Roberto de Carvalho.
Rita Lee e Roberto de Carvalho (composição), 1980.
10. Two Minutes to Midnight – Iron Maiden.
Adriam Smith e Bruce Dickinson (composição), 1984.
11. De Volta para o Futuro (longametragem)– Trilha
Oficial. Alan Silvestri (composição), 1985.
12. Jardins da Babilônia – Barão Vermelho,
1996.
13. Xanadu – Olivia Newton John. Jeff Lynne
(composição), 1980.
14. Eva – Banda Eva. Umberto Tozzi (composição),
1982.
15. Amante Profissional – Herva Doce. Roberto
Lly (composição), 1985.
16. Do you Love me? – Kiss. Bob Ezrin, Kim
Fowley e Paul Stanley (composição), 1976.
17. Carruagens de Fogo (longametragem) – Trilha Oficial.
Vangelis (composição), 1981.
Fui
assistir Star Wars VIII - Os Últimos Jedi,
e, não sei se estou ficando velho, mas achei o mais
chato dentre todos os sete episódios anteriores –
oito, contando a película Rogue One.
Apesar
disso, gostei do final. Para quem foi amante do videogame
Duke Nuken 3D, foi muito interessante a história
se resolver através do famoso "Holoduke"
- só quem jogou esse jogo e viu o filme vai entender
o que quero dizer com isso.
A
morte de Luke Skywalker foi digna do herói que ele
representou nas películas originais dos anos 70/80,
muito, mas muito melhor do que a morte do personagem Han
Solo da maneira cruel, covarde e apelativa no final da película
anterior.
Por
fim, quero agradecer ao Mickey Mouse por ter recolocado
Star Wars na trilha da fantasia que sempre foi. O filme
que parecia caminhar para um lado mais adulto, mais sombrio,
retomou sua magia e, como nunca, se tornou fantasioso como
em sua origem, voltou a pairar no lado iluminado da força
- espero que assim permaneça.
Ao
contrário do que afirmei na matéria
que escrevi sobre a película Rogue One, após esse
filme, fica comprovado que Star Wars não é para adultos,
e sim para as crianças – como as muitas que vi na sala
do cinema –, que bom. Esse filme é para elas.
Talvez
por isso não tenha gostado como em outros tempos.
Spoiler Para Ler Adução Escritor Pedroom Lanne dá dicas e
fala sobre a experiência da leitura do seu primeiro livro
Adução, o Dossiê Alienígena (São
Paulo-SP: Talentos da Literatura Brasileira, 2015)
Texto
originalmente publicado no blog Leão com Fome
A Internet
é jovem e, por sinal, nos dias de hoje mais ou menos da mesma
idade do novo público leitor. Não só a grande
rede, mas os novos aparatos digitais como leitores de e-books, tablets
e celulares, as conexões 4G e as mídias sociais, esse
contínuo boom de informação e de novas interações,
apesar da jovialidade do fenômeno – apenas dez aninhos
celebrará o i-phone da Apple em seu aniversário de
lançamento em junho deste ano, uma criança –,
já podemos dizer que a Internet está revolucionando
não só a o acesso a leitura e a própria a escrita,
vale aí o exemplo da plataforma Wattpad e o tanto de novidade
que se encontra por lá, bem como e sobretudo, está
modificando a maneira como o leitor interage com o autor. Mas é
preciso mais. Essa criança precisa crescer e a relação
amadurecer, se fortalecer.
É
claro que existem mil maneiras para o novo leitor e escritor interagirem
pelo vasto e heterogêneo ambiente da web e das redes sociais,
uns mais ou menos conectados que outros, nesse sentido, existem
muitas comunidades de leitura, blogs e fã-clubes exercem
bem este papel, no Facebook não faltam grupos e páginas
de leitores e escritores dos mais variados temas e, mais uma vez,
o Wattpad ou o site Kindle são exemplos de plataformas que
favorecem o estreitamento dessa relação – isto
apenas para citar algumas das mais popularizadas entre o público
brasileiro.
Mas
é aqui que entra parte da minha percepção,
de alguém que já foi um leitor jovem e hoje é
escritor: tudo isso não basta, é preciso mais. É
preciso que o leitor de hoje saiba desfrutar de um privilégio
que as gerações da era pré-Internet sequer
sonhavam: a proximidade que os novos meios trazem para esses dois
atores fundamentais do universo da literatura, autor e leitor, leitor
e autor. São coisas que ao jovem atual parecem tão
banais, como acessar o Facebook de um autor ou pesquisar sobre sua
vida pelo Google, mas que há poucas décadas eram impensáveis
ou apresentavam tantos obstáculos que sequer se cogitava
ultrapassá-los. Com a conectividade disponível atualmente,
esses obstáculos se evaporaram quase totalmente, basta pró-atividade
para trilhar os caminhos sem fronteiras da web.
É
claro que tudo é meio relativo, se o leitor tentar um contato
com J. K. Rowling ou R. R. Martin, talvez o máximo que consiga
seja uma resposta automática de um robô ou um contato
com um relações públicas, mas na medida do
possível, os laços entre autor e escritor nunca estiveram
tão estreitos, é preciso iniciativa de um e disposição
do outro para que dessa relação floresça e
se fortaleça uma nova literatura que não se esgota
na leitura de um livro qualquer, mas se estende, talvez, em um bate-papo
entre leitor e autor tão direto e desintermediado quanto
permitem os meios digitais da forma como são configurados
e apropriados pelo público de modo geral. Bate-papo é
só um exemplo, essa relação pode se estender
de todas as maneiras pelas quais esses dois atores são capazes
de se favorecer das novas tecnologias e plataformas conectivas,
mas que vai além de apenas dar like, comentar ou opinar sobre
uma leitura, é mais profunda quanto destrinchar o que se
passa na mente tanto de quem lê, quanto de quem escreve, e
daí brotar algo mais – o que seria? É o que
precisamos viver para saber.
Este
pensamento não se resume as novas gerações
de leitores, mais sim ao público atual como um todo, já
que também cabe ao pessoal mais velho se adaptar aos novos
caminhos da web. Mas a afinidade com os meios digitais faz do jovem
a peça fundamental para modificar e aprofundar a relação
entre leitor, escritor e vice-versa.
Reportagem O Lado B da FLIP 2017 Alguns fatos da Festa Literária Internacional
de Paraty que não se ouve falar por aí
O
auditório da FLIP em Paraty, evento transmitido a partir
do interior da Igreja Matriz
B
de boêmia
É
a palavra que talvez melhor descreva o espírito do centro
histórico de Paraty: boêmia, sobretudo durante
a noite. Com um evento literário de porte internacional tomando
palco no centro histórico, não foram poucos os flagras
de poetas e escritores decantando e discursando nas ruas entre um
trago e outro, compartilhando palavras e alegria com transeuntes
que passeavam de bar em bar.
Flagramos
um autor, cujo nome se dissolveu no álcool, poeta
e ilustrador, em uma das esquinas mais movimentadas do centro
histórico de Paraty, desfrutando uma noite de autógrafos
em um espaço próprio com geladeira, barman
e, sobretudo, a esposa para ajudar atrair o público
e oferecer o ombro no final da noite – sem dúvida,
um profissional não só das palavras, mas da
boêmia.
Em
eventos paralelos a FLIP, como na Casa Folha ou a Casa Santa
Rita da Cassia, se encontravam sempre com alto movimento,
no caso, o incentivo a literatura foi a distribuição
gratuita de drinks, cerveja, alguns quitutes e,
durante a noite, balada com shows musicais – quem
não curte uma literatura assim?
Flagra de um poeta boêmio profissional
Nesse
clima todo, só nos restou aderir à festa e, confesso:
a FLIP, antes de uma festa literária, foi sim uma grande
boêmia, afinal, estávamos em Paraty, a terra da boa
pinga. Os dias de festa foram de palestra em palestra, de bate-papo
em conversa e, sobretudo, de bar em bar, de copo em taça
e de autógrafo em dedicatória.
B
de basura
Os caras que realmente fazem as
coisas acontecerem
Basura
que é a tradução de lixo para
o espanhol, o que era de se esperar, já que cerca de
30 mil pessoas estiveram no centro histórico de Paraty
durante os cinco dias de realização da FLIP,
com elas, muito lixo se acumulou nas ruas especialmente durante
a noite após as festividades diurnas.
Após
o segundo dia de evento, a quinta-feira dia 27 e chegando
o fim de semana, especialmente no sábado, quem acordou
cedo flagrou inúmeros pontos da cidade cobertos de
lixo e um odor não muito agradável tomou o ar
junto ao vapor do orvalho até que o serviço
de recolhimento retirasse a sujeira. Porém, há
de se dizer que a cidade deu conta do serviço e não
foi o lixo dos festeiros que atrapalhou a festa – infelizmente,
ou felizmente para outros, há de se dizer que ao menos
um catador de latinhas expressou felicidade com o lucro obtido
durante o evento –, graças a esses anônimos,
poucas pessoas sequer notaram e mais se queixaram da maré
que invade parte das ruas do centro histórico do que
qualquer problema com a basura.
B
de baixaria
Sim,
a FLIP teve o seu lado negro, no caso, do preconceito contra negros,
o racismo. Flagramos na rua um professor de história, negro,
cujo nome permaneceu no anonimato, indignado com as palavras de
uma participante de um evento, uma das muitas palestras em um dos
espaços do SESC na FLIP de Paraty, uma mulher, branca de
olhos claros. Aos berros, os dois discutiam em público entre
acusações e palavrões, até que, a mulher,
envergonhada por suas palavras e a reação do professor,
se retirou do local.
Sem
dúvida, um fato triste em meio a um evento em que a maior
notoriedade, ao menos no rol dos vivos – pois, vale lembrar
que o grande homenageado da FLIP 2017 foi o escritor Lima Barreto
–, a personalidade que atraiu incontáveis fãs
e seguidores até a Praça da Matriz foi o ator global
Lázaro Ramos, ele que muito falou sobre a questão
do racismo por ocasião da tarde de autógrafos de seu
livro Na Minha Pele, o título mais vendido e comentado
da festa.
Em
outro espaço cultural próximo dali, um escritor relatou
ter um livro roubado e, não bastasse, ter sido expulso da
Casa Santa Rita da Cassia, neste caso, segundo declarou, vítima
do que descreveu como “preconceito contra escritor”.
Segundo seu relato, outro escritor, que o vê como um concorrente,
teria proibido sua visita ao local onde teria uma sessão
de autógrafos programada para o último dia de festa.
Uma pessoa da casa, que não autorizou a publicação
de seu nome, confirmou a história, mas relatou que o escritor
não foi expulso, e sim convidado a permanecer fora do recinto,
“ele ficou na rua autografando seus livros, chegou até
pegar uma cervejinha e não houve qualquer problema que não
fosse a fofoca em torno do seu nome”, declarou a fonte.
B
de blitz
“Blitz,
documentos. Levaram meus instrumentos”, é o que
cantaria a banda Blitz na voz de Evandro Mesquita diante da cena
de espancamento proporcionado pela polícia de Paraty, na
base da borrachada proibindo e tomando os instrumentos de um grupo
de nativos que realizava uma performance ao ar livre pelas ruas
do centro histórico, próximos a Rua do Comércio,
a via mais movimentada de pedestres. Basta googlar que
muito certamente pipocará nas buscas a cena flagrada por
inúmeras câmeras dos turistas que observaram a baixaria
e gritaram em repúdio a atitude da polícia –
ignorados retumbantemente. Como se um grupo de pessoas tocando música
fosse algo “anormal” em uma cidade que vive e respira
cultura ao ar livre, o grupo foi violentamente coibido de continuar
tocando e teve seus instrumentos apreendidos e levados pelos homens
da lei, incólumes perante a indignação do povo
– uma vergonha.
B
que rima com P
“P”
de proibido ambulantes e autores oferecendo livros em frente
da Igreja, da livraria oficial do evento e do auditório ao
redor da Praça da Matriz, o palco da FLIP 2017.
No
flagra abaixo, captamos o instante em que o fiscal da FLIP proíbe
a exibição de livros na Praça da Matriz, confira:
Na
realidade, essa proibição começou bem antes
da festa por um acordo entre a organização da FLIP
e a prefeitura de Paraty, que vetou a presença de ambulantes
na Praça da Matriz ou em torno dos estandes oficiais do evento,
no caso, da livraria e do auditório montados ao redor da
mesma praça. Todos os ambulantes e as barraquinhas de comida
foram obrigados a se deslocarem para um espaço do outro lado
do rio, fora do centro histórico, local conhecido como Areal
do Pontal, onde, esse ano, praticamente não houve qualquer
evento da FLIP exceto pelo Museu Itinerante da Língua Portuguesa
e a presença de artistas locais por meio de uma iniciativa
da cidade nomeada “Parati ocupa Paraty”, entre os quais
não faltaram poetas e alguns escritores para garantir o toque
literário da festa, porém, sem o mesmo apelo ou a
presença de público que transitava pela Praça
da Matriz.
A
exceção à proibição foram
as barraquinhas de pipoca e churros que, com muita briga
com a prefeitura, segundo palavras da Dona Regina, uma das
pipoqueiras que trabalhavam no local, por meio da Associação
dos Barraqueiros e Ambulantes do Centro Histórico
conseguiram autorização para ficar na Praça
da Matriz. Enquanto isso, do outro lado da ponte, um rapaz
que vendia refrigerante e cerveja em um isopor reclamava
da proibição e da atuação da
polícia em coibi-los de circularem pelo centro histórico,
enquanto, segundo relatou, “nada fazem para acabar
com a violência e os assassinatos por tráfico
de drogas que acontece lá na favela” –
enfim, Paraty também tem o seu lado B.
Cartaz do evento Parati ocupa Paraty e a homenagem
ao jovem Jaison Caique Sampaio, o famoso Dão,
assassinado pela polícia em Trindade, Paraty
Alguns
escritores ou parte do público foram surpreendidos com a
inesperada ação dos fiscais da FLIP em coibir sua
presença em torno do local do evento, como o autor carioca
Cesar Pessôa Côrtes, que estendeu um cartaz e colocou
seu livro, o título A Última Revolução,
uma saga no inferno – Livro I, a mostra na Praça
da Matriz, mas foi logo intimado a se retirar do local sob ameaça
de repressão policial. O mesmo aconteceu com um cidadão
que ergueu um cartaz em protesto contra a Rede Globo ao lado do
auditório da FLIP, mas foi obrigado a se retirar do local
pela polícia.
Cartaz em protesto contra a Rede Globo:
“Rede Esgoto, mente e aliena”, diz a mensagem
Aqui,
o “B” poderia ser de “que bosta”,
pois a medida dos organizadores da FLIP vai contra a filosofia
do grande homenageado da festa, Lima Barreto, um autor de
rua, autêntico escritor que representa os povos marginalizados
e a figura do ambulante. Realmente, nessa, os organizadores
pisaram no “B” de bola.
B
de coisa boa
Àquelas
que passam ao largo do evento principal da FLIP ou das iniciativas
paralelas e tomam as ruas do centro histórico de Paraty.
De
escritores e poetas, além de artistas diversos que aproveitam
os dias de festa para se apresentarem ao público e aos turistas
da cidade, entes que dão vida e engrandecem a aura artística
desse pequeno pedaço colonial de nossa história –
sem dúvida, um local inspirador, que transpira arte em todos
os sentidos.
Na
ponte situada na Rua do Comércio, trajado como autêntico
candango, o escritor e cordelista paraibano Paulo Cavalcante
estava religiosamente todas as noites cercado de pessoas
interessadas em conhecer sua obra. Sempre sorridente e atencioso,
revelou que nunca perde uma FLIP, esteve em todas desde
a primeira edição da festa e, segundo suas
palavras, cada ano que passa se torna mais divertida, “a
FLIP é uma grande oportunidade para qualquer autor,
nunca perco uma”, declarou.
Durante
a festa, é interessante notar a criatividade das
pessoas ao divulgarem seu trabalho, não só
os literários e muito além dos saraus ao ar
livre, exemplos não faltam: cineastas expondo o trailer
de um filme dentro de uma caixinha pendurada no pescoço;
duas moças divulgando seus livros de bicicleta, um
poeta fantasiado de pirata fazendo mímica –
só faltou a perna de pau, mas, convenhamos, seria
demais para os pedregulhos esburacados das ruas de Paraty,
afinal, “é uma cidade triste, em que todos
andam cabisbaixos, tortos, mirando as pedras abaixo dos
cachos”, decantou um anônimo.
O autor Paulo Cavalcante ao lado de
uma turista que prestigiou seu trabalho
Outro
divulgava sua obra de cavalo com charrete e tudo; um autor carregava
o estandarte de seu livro e outro mais que jogou seus livros no
chão ou ficou contando história na Rua do Comércio
– daí para mil outros exemplos que são muitos
para contar.
O contato
direto, tête à tête, o bate papo, as descobertas,
enfim, pessoas que se conhecem um tanto quanto ao léu, mas
que talvez jamais se conhecessem se não na FLIP de Paraty,
entre artistas e admiradores, entre exibidores, exibicionistas e
o público em geral ou entre autor e leitor, representam uma
das boas coisas para quem já teve o privilégio de
desfrutar dias de festa assim.
Foi
navegando aleatoriamente pela Internet que acabei me deparando com
o sítio da Reversa Webrádio, a princípio, não
achei nada demais, apenas mais uma dentre as muitas webrádios
hoje disponíveis no ciberespaço. Porém, ao
me inteirar melhor sobre o conteúdo da Reversa, achei o espaço
duplamente sensacional. Em primeiro lugar pela rádio em si,
por se tratar de um espaço que toca música, especialmente
rock 'n' roll, e fala de literatura. No meu caso, ainda mais, pois
adoro rock e, logo que naveguei a primeira vez pelo site, notei
que o espaço é aberto para uma literatura mais alternativa,
na verdade, aberto a qualquer gênero literário e aos
autores emergentes, bem como a poesia como não poderia faltar
em um sítio cultural de tal natureza.
Achei
que essa dobradinha, rock e literatura, resgata um pouco daquela
rebeldia que o próprio rock já representou no passado.
Digo no passado, pois hoje em dia o impacto do rock já não
é mais o mesmo, embora, claro, essa aura de rebeldia ainda
persista um pouco, mas, tipo assim, sou de uma época que
as pessoas atravessavam a rua quando cruzavam com um metaleiro,
época em que certa vez fui impedido de entrar num shopping
por ser cabeludo e me vestir com aquelas roupas cheias de taxinha,
hoje em dia isso não acontece mais - ainda bem. Mas, voltando
ao tópico da webrádio, a Reversa cria uma atmosfera
muito interessante ao aliar som e livro, com espaço para
o rock pesado e a literatura de mistério e fantasia, gêneros
que não desfrutam o devido espaço nas rádios
convencionais e nos meios de comunicação de massa.
Dentro desse cenário, as poesias e os contos decantados e
narrados no meio da programação da webrádio
resgatam uma atmosfera que remete aos anos dourados do rádio.
Como diria Marshall Mcluhan, o cara que tomou ácido e explicou
a Comunicação: com o surgimento da web e da linguagem
cibernética, a Reversa Webrádio é o perfeito
exemplo de que o novo meio transforma o antigo em arte.
Em
segundo lugar, o que me deixou agradavelmente surpreso com a Reversa
foi o fato de ter trabalhado como professor universitário
e webdesigner institucional na faculdade de comunicação
do UniFIAMFAAM em São Paulo entre os anos 2002 e 2006. Nesse
emprego, uma das minhas atribuições era manter uma
webrádio para divulgar os trabalhos dos alunos do curso de
Rádio e TV e de Jornalismo. Nessa época, por limitações
de recursos da rede da faculdade e da própria Internet da
ocasião, muitas coisas que ensinávamos para os alunos
se resumiam a teoria, então é legal hoje ver as coisas
acontecendo, colocando na prática tudo que meus alunos sequer
tinham como ou a obrigação de fazer. Por exemplo,
rodar uma programação 24hs em streaming,
ou fazer uso de outras mídias através do site
e toda interatividade que a rede permite ao internauta ou ao ouvinte.
Aliás,
essa webrádio da faculdade ainda se encontra disponível
em meu portfólio através do link: www.pedroom.com.br/webradionovomomento,
mas é só o layout do site, não tem
mais os programas, todavia, a nossa webrádio se resumia a
isso que se encontra na página, uma meia dúzia de
programas on demand atualizados uma vez por semana. Naquela
época, poucas rádios tocavam na web e rádios
veículadas exclusivamente pela Internet, as webrádios
propriamente ditas, eram pouquíssimas. Assim, por mais infantil
que pareça a webrádio que tínhamos na faculdade,
era algo inovador, um fator que torna especialmente contentador
contemplar a enorme evolução desse tipo de mídia,
bastante além do que ensinávamos e imaginávamos
pouco mais que uma década passada.
Sem
dúvida, hoje voltei a posição de aluno, e o
pessoal que faz rádio on line é que tem de
me ensinar como montar e manter uma webrádio.
Spot
Confira
o spot do livro Adução, o Dossiê
Alienígena veiculado na Reversa:
Música A trilha sonora do livro Adução,
o Dossiê Alienígena
Stairway
to Heaven - Led Zeppelin Maluco Beleza - Raul Seixas Murders in the Rue Morgue - Iron Maiden Duel of the Fates - John Williams Batalhões de Estranhos - Camisa de Vênus Nuclear Plant - Robert Prince Imagine - John Lennon Mother - Pink Floyd Cálice - Chico Buarque & Milton Nascimento Superman - John Williamns Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores -
Geraldo Vandré Ode a Alegria - Ludwig van Beethoven Time - Pink Floyd Noite Preta - Vange Leonel Guerreiros do Metal - Korzus Verão na VR - Sistema Negro Aleluya - Georg Haendel
Texto
de Noll
Quanticus,
alienígena marciano protagonista da obra "Adução"
Quanto
psicografei esse meme, não sabia que a música cujo
refrão expressa a imagem estava novamente em voga com veiculação
da minissérie OS DIAS ERAM ASSIM (eu não capto a Globo
aqui em Marte). Mas, enfim, pra muita gente terrena as palavras
do meu livro chocam, pois o objetivo de refletir sobre a vida na
Terra por uma perspectiva alienígena tem mesmo esse cunho
de mexer com vossas crenças e convicções, sejam
religiosas, sejam científicas, bem como comportamentais e
éticas.
Assim
sendo, esse meme não se trata de uma simples publicidade
que faz analogia a minissérie da Globo, retrata sim mais
um dos muitos cálices que os terráqueos temem beber.
Ou, como tudo é relativo, de um cálice que já
beberam ou precisem beber.
Outra
coincidência que não pode passar em branco, é
o fato do livro Adução trazer uma releitura
alienígena dos anos de chumbo no Brasil.
Mas,
por fim, a analogia mais óbvia entre a canção
e o livro, sem dúvida é personagem que personifica
Deus na obra, cujo substantivo próprio que o identifica é
Pai.
Fantasia A Lenda do Grande Dragão Branco
Uma história de Pedroom Lanne
A
Lenda do Grande Dragão Branco é um romance
de fantasia e magia. Uma história sobre homens e
dragões, sobre guerreiros, magos e ladrões,
sobre paixão e sangue. Do amor de aprendiz por seu
mestre e da devoção ao seu grande herói.
Mais
uma estória, ainda por ser narrada...
De Pedroom Lanne
Clique
na imagem ao lado para ler um trecho de degustação
com a apresentação da obra e o primeiro interlúdio
(em arquivo PDF).
A cinessérie
dos X-Man é, sem dúvida, a melhor de todas as cinesséries
sobre super-heróis do gibi já transposta para a tela
grande entre todos os demais heróis do universo Marvel. Ou
melhor, foi até que saísse a película LOGAN,
justo a que aborda a vida do mutante mais famoso e popular do grupo:
o canadense Wolverine.
Mas
por que a cinessérie dos X-Man é a melhor? Porque
trás a tona a questão do PRECONCEITO contra os mutantes,
do preconceito contra pessoas diferentes das demais, só por
isso.
"Só
por isso" não, por tudo isso que não é
uma mera fantasia do gibi ou do cinema, e sim uma grande problemática
da sociedade moderna que desfila preconceitos contra todo tipo de
minoria, seja por credo, cor, opção sexual ou alinhamento
político etc, etc. Enfim, no imaginário dos quadrinhos
ou dos frames, os mutantes do X-Man nos trazem um ótimo paralelo
ao que acontece no dia-a-dia em relação a essa triste
problemática atual, e nós torcemos para os mutantes
como quem abraça a causa de quem é vítima de
preconceito e de intolerância social - eis grande o mérito
dessa brilhante criação de Stan Lee.
Todavia,
em LOGAN, a cinessérie apresenta o seu calcanhar de Aquiles,
e toda àquela reflexão positiva das películas
anteriores vai privada abaixo. Não só pelos fatores
os quais dissertaremos a seguir, mas também por apresentar
uma trama banal e um antagonista bem fraquinho... Longe de estar
a altura de um herói como Wolverine. Muito longe do que vimos
nos filmes anteriores, tanto do Wolverine, quanto dos X-Man.
Em
LOGAN nos deparamos com uma triste mensagem subliminar: os mutantes
estão extintos, ou em vias de serem extintos. Nos delineia
um mundo em que as minorias foram massacradas como se quisessem
que nos conformássemos com o fato de que o desejo das maiorias
deve se impor sobre o das minorias no que tange o seu direito a
civilidade, a fraternidade, a igualdade e a liberdade. O filme assina
embaixo do famoso "ato patriota" perpetrado durante a
presidência de George W. Bush nos EUA, e apresenta mutantes
caçados e torturados como se fossem àqueles mesmos
terroristas que alegam estarem colocando em cheque a "liberdade"
dos povos ocidentais.
Mas
a coisa não pára por aí.
Todos
sabem que entre os mutantes liderados pelo famoso professor X existe
um que destoa dos demais, um aluno problemático na escola
de Xavier, justamente Logan, o Wolverine. Isto pois, pra resumir
em uma palavra, Logan é violento. Logan é o único
entre os X-Man que não hesita em matar os vilões que
enfrenta, e justamente isso faz dele o herói mais popular
do grupo e o mantém em constante conflito com os demais alunos
da escola de mutantes do professor Xavier, bem como em conflito
consigo mesmo.
Agora
tente transpor essa característica inerente ao personagem
em um mundo que, apesar de violento e injusto, tenta ser "politicamente
correto" e obterá o que se descreve pela palavra "hipocrisia".
Sim, LOGAN é um filme hipócrita.
Primeiro,
LOGAN rouba a esperança do espectador ao matar o professor
X de maneira fria e covarde. Depois deixa claro que Wolverine está
a beira da morte e que será este o final da história,
só resta saber qual será seu ato final de heroísmo.
Em seguida te apresenta um grupo de crianças mutantes como
uma nova esperança e um novo perfil "politicamente correto",
ou seja, crianças que representam as minorias discriminadas:
um negro, um gordinho, um japonês, um nerd, as minas etc.
Em suma, depois de várias cenas em que Wolverine finca suas
garras na cabeça dos vilões e decepa seus membros,
o filme tenta contemplar as tais minorias que no final serão
a marca maior de sua grande hipocrisia, a qual, a esta altura, sequer
mais podemos afirmar ser meramente subliminar.
Quando
enfim chega a cena em que Wolverine presta seu último ato
de heroísmo, o faz em prol de salvar essas crianças
mutantes para que elas consigam chegar em um local isolado chamado
Éden. Um local onde poderão viver longe da sociedade
como a conhecemos. Em suma, renomeando para Éden o que conhecemos
muito bem e se descreve pela palavra "gueto".
Essa
é a péssima ideia contida em LOGAN, que o destino
das minorias descriminadas é o isolacionismo, a segregação.
Pura hipocrisia disfarçada de arte cinematográfica.
Cinema Rogue One: Star Wars para adultos Uma análise de Pedroom
Lanne
Todos
sabem em sã consciência que a cinessérie
Star Wars de George Lucas é um filme para crianças,
ou infanto-juvenil se quer que sejamos mais precisos. Alguns
classificam a série como ficção-científica
mas se trata de um erro, não há discurso científico
na película, de modo que a descrição
mais correta seria de um filme fantasia de classificação
livre – para ser visto pela “família”,
como dizem.
Eis
que Rogue One, a mais recente película
do universo Star Wars atualmente em cartaz, tenta deixar
a mera fantasia de lado, embora ainda não seja um
filme de sci-fi, para agradar um público
mais adulto, em parte o mesmo que curtia essa história
quando criança e agora é barbado e/ou se depila
– se não na classificação de
idade, na construção dos personagens, conforme
refletiremos a seguir. Se isto é bom ou ruim, cada
um tem a sua opinião, já que, se o filme foi
feito pelo pessoal adulto que assistiu tudo desde o princípio
nos anos 70 e 80, a nova estética de Rogue One também
é construída conforme o padrão hollywoodiano
e o gosto do público atual: com mais ação
e menos blá, blá blá melancólico,
mais violência e menos inocência.
O teor
fundamental de Star Wars está 100% contemplado em Rogue One.
Mais uma vez, o drama entre pai e filho, ou filha, é o xis
da questão que norteia a trama. Tudo que se viu nos filmes
anteriores, se vê neste também: aqueles destróieres
aparecendo na tela em imponente perspectiva, batalhas espaciais
entre x-wings e tie-fighters, a Estrela da Morte
destruindo planetas, Jedis utilizando sabres para combater seus
inimigos etc, etc... Até a composição dos personagens
segue a mesma fórmula de sucesso dos filmes anteriores: uma
jovem que ainda acredita no bem de seu pai quando ele já
está trabalhando para lado obscuro há décadas;
um mercenário que acaba simpatizando com a causa dos Rebeldes;
um cara grandalhão, bom de mira e briga, que segura a bronca,
tão cabeludo quanto Chewbacca, embora não seja um
Wookiee; e um pseudo-Jedi que, na estética do novo filme,
aparece como o perfeito estereótipo do que os gringos chamam
de “freak”, todavia, não fosse ele para desviar
os blasters tava todo mundo – sem o perdão
da palavra, já que o filme é pra adulto – fodido.
Ahh, sim, claro, não podemos esquecer o robozinho que sempre
acompanha a galera, faz papel de palhaço para o público
e, no fim das contas, é o verdadeiro herói que salva
todo mundo no clímax da história, a diferença,
desta feita, é que se trata de um robozão.
Vale lembrar que a história se passa no intervalo
entre os episódios III e IV da cinessérie tradicional,
ou seja, entre o extermínio dos Jedis pelo sabre de Darth
Vader e o surgimento de Luke Skywalker, quem em paralelo aos acontecimentos
em Rogue One ainda se resumia a um jeca-tatu que trabalhava como
boia-fria para seu tio em Tatooine, de modo que, em tese, não
há mais Jedis na galáxia, exceto os do lado obscuro,
Obi-Wan Kenobi, que permanece escondido vigiando Luke em seu planeta,
e Yoda, refugiado em Dagobah. Mas se não tem Jedi, pra quê
Jedi? Pensando bem, pensando como adulto, aquele papo dos Jedis,
da “força”, aquele lema do “não
tente, faça-o ou não faça-o”, aquilo
tudo é um grande besteirol fantasioso, que não passa
de uma infantilização da filosofia de Yin e Yang,
coisa de “freak” conforme o linguajar estereotipado
do filme e clichês que fazem do bullying ou de um
tiroteio, ainda que seja “rainho” e não bala,
algo tão banal quanto à ausência de um significado
mais profundo para a história. Por outro lado, talvez a ilustração
do pseudo-Jedi em Rogue One seja um mea-culpa que reflete a percepção
em torno da questão dos Jedis, já que qualquer pensamento
mais amadurecido tem dificuldades em conceber como um grupo de cavaleiros
empunhando espadas possa realmente fazer a diferencia em uma enorme
galáxia e, mais, não mais aquela filosofia sobre os
“desígnios” da Força engana alguém,
talvez uma criança, mas não um adulto. No fundo, qualquer
um sabe que os Jedis são meros policiais, no máximo,
não passam de uma guarda pretoriana um pouco mais zen que
a dos romanos. Só que o lance dos Jedis ganhou tal dimensão
que não dá mais pra voltar atrás, até
porque na continuidade da saga tem toda aquela história do
retorno do Jedi, então, a essa altura, não tem mais
como “descontar” o que já foi contado e recontado,
faz e sempre fará parte do universo Star Wars. Em função
disso, a figura do Jedi não poderia estar ausente em Rogue
One como não está, mas aparece bastante ironizada
e até ridicularizada, pode-se dizer que, até, seja
uma expressão metalinguística dentro da linguística
mais adulta da nova película.
Todavia, o caractere que melhor ilustra o cunho
adulto da nova película de Star Wars é o robozinho
que engloba os protagonistas da história. Tão quanto
o famoso C3PO, o robô de Rogue One se trata de um personagem
carregado de humor, mas, ao contrário das películas
anteriores, não pode ser descrito com o diminutivo “inho”,
e sim “ão”, até porque se trata de um
robô que fazia parte do Império, mas acabou “formatado”
pelos rebeldes e assim passou para o lado do bem. O robô não
tem mais a inocência de C3PO no trato com os humanos, pelo
contrário, zomba deles e os desobedece, faz piadas politicamente
incorretas e, eis a novidade, porta seu próprio blaster
e manda raios pra cima dos inimigos ou soca suas cabeças
sem a mínima dó, ou seja, não tem mais a inocência
dos outros robôs que já estrelaram Star Wars (ou o
gungan Jar Jar Binks que faz esse papel em Star Wars I). Por outro
lado, o robô se mostra bem mais inteligente que seus antecessores,
inclusive, mais perspicaz que os próprios humanos da história,
mais um detalhe que ratifica o cunho adulto da película,
já que na atualidade o conceito de AI é algo bem disseminado
e, talvez, não caiba mais relevar os robôs a uma categoria
inferior a dos humanos, já que se espera que uma entidade
AI seja melhor e mais inteligente que nós, seja para o bem
ou para o mal.
Apesar da construção da nova película
voltar-se para um público mais adulto, conforme dissemos,
também se volta ao público infanto-juvenil, por isso
questiona-se se é bom ou ruim se retirar a “inocência”
de certos personagens típicos de Star Wars ou ironizá-los,
talvez essa seja a expressão cinematográfica de um
mundo cada vez mais violento e injusto, que deixa uma mensagem de
conformismo com o lado obscuro, não dos Jedis, mas de nós
mesmos, como se o mal nunca pudesse deixar de existir e essa seria
a sina de nossa existência – só nos resta cada
um portar seu próprio blaster e se defender como
for possível. Uma questão que fica para o público
julgar.
Embora esteticamente construído para adultos,
não podemos deixar de ressaltar que os elementos que compõem
a história e a trama de Rogue One são os mesmos que
consagraram a cinessérie através das sete películas
anteriores, ou seja, ver o novo filme, é rever Star Wars
sob novos efeitos especiais mais bem feitos a cada novo filme que
é lançado. Nesse sentido, não há nada
de maior destaque do que rever atores já falecidos reaparecerem
na tela reconstruídos através de computação
gráfica. A aparição de Peter Cushing, falecido
em 1994, que estrelou a primeira película em 1977 (interpreta
o Governador Tarkin que comanda a Estrela da Morte), ator ficou
famoso pelo papel de Van Helsting, o caçador do vampiro Drácula
(interpretado por Christopher Lee, que estrela Star Wars II e III
no papel do Conde Dooku) entre as décadas de 50 e 70, dá
até um calafrio para o expectador que conhece sua carreira
como se o mesmo tivesse trocado de papel e fosse ele o vampiro capaz
de renascer a partir das cinzas. Mas a arte de rever os mortos através
da computação gráfica (embora fique muito aparente
se tratar de uma) tem seu clímax com a aparição
da Princesa Leia, interpretada por Carrie Fisher falecida há
poucos dias no final do ano passado (2016), como se sequer permitissem
a atriz descansar em paz. Tão quanto interessante, a aparição
desses “fantasmas” carrega algo de sombrio, talvez para
a própria classe dos atores, quando mais uma vez se reabre
a perspectiva de que um dia serão prescindíveis e
o cinema será uma arte puramente digital. Independente disso,
sem dúvida a aparição de Peter Cushing e Carrie
Fisher como animes de computação gráfica
têm um forte impacto para quem assistiu Star Wars lá
no princípio nos anos 70 e 80, e agora os capta através
de uma figura digital como se inocentemente nos quisessem fazer
crer que a morte pode ser driblada, como se o ser vivo fosse inferior
à arte gráfica – não seria mais fácil
simplesmente substituir o ator? Afinal, não somos mais crianças,
sabemos que é só um filme, podemos descartar essa
obsessiva fidelidade a realidade na exibição do caractere,
sabemos que essas pessoas não estão mais aqui entre
nós. Claro, há outro prisma para compreender isso,
como uma homenagem aos que se foram ou de manter sua arte viva além
da morte, de qualquer modo, é algo que dá o que pensar,
eis que o filme, como experiência, não foi tão
banal assim.
Por fim, é no fim da película que
qualquer dúvida sobre o cunho adulto de Rogue One se escancara
de vez, afinal, quer coisa mais adulta do que assistir todos os
protagonistas, sem exceção, morrerem no final da história?
E me desculpe se cometi spoiler, você que foi inocente
em crer que eu não faria. Bola pra frente, pois, eis que
ser adulto é deixar a inocência pra trás e se
conformar com o fato de que a vida também é feita
de reveses.
Mais uma vez Medellín volta as manchetes mundiais para trazer
notícias de morte e tristeza. Outra vez, Medellín
é maldita. Justo em Medellín, a cidade do ex-narcotraficante
Pablo Escobar, quem não se lembra ou ouviu falar? De outras
tragédias, também no ar, que a voz de Gardel fez calar.
Maldita ironia, que fosse um jogo contra o Atlético, o time
dele, o Patrão Escobar, que nos mesmos ares atrairia a morte
71 pessoas, dentre elas a equipe da Chapecoense cujo maior sonho
era só uma partida, seria o último, e deixou de existir.
Mas
a nova tragédia nada tem a ver com antigas maldições,
ainda assim, é tão terrível que, a velha Medellín,
lhe faz jus. Embora atinja outro povo, mais brasileiro, traz mesmo
assombro aos que viveram iguais dias de desespero e luto, então
revivem nesse horrível desastre, suas dores passadas. Um
repetitivo pesadelo como se o fantasma de Escobar estivesse dentro
daquele avião, como se não permitisse as pessoas esquecerem-se
do terror.
Mas
Medellín é uma enorme cidade com milhões de
habitantes, de um povo que sobreviveu aos dias de anarquia quando
Escobar a ensanguentou, e em capital não oficial do país
a transformou, bem como poucos afortunados sobreviveram a tragédia
aérea, a quem só compete continuar, com todo pesar.
Buscar novos tempos e recomeçar, como fez Medellín,
muitas coisas passaram, outras se repetem. Não, não
é a cidade maldita.
Adução
- O Dossiê Alienígena não é
uma obra comum. Um livro de mais de 630 páginas,
em que o autor imerge em um conjunto de conceitos verdadeiramente
diferentes do que estamos acostumados a ler e ouvir. Explicações
muito elaboradas permeiam este tour-de-force, um
desafio para o autor e o leitor.
Adução
nos fala de nós mesmos, uma possível evolução
do Homem em Homiquântico, um quadro que ocorre centenas
de milhares de anos no futuro.
Roberto Fiori - Escritor de fantasia e sci-fi
É
uma obra que exercita a mente do leitor, como após cinquenta
partidas de xadrez contra o computador. Quem escreve, percebe que,
após elaborar uma história, complexa ou não,
sua mente sofre modificações. O escritor torna-se
mais atento, sua memória aumenta, seu raciocínio melhora,
torna-se mais claro. O escritor possui cada vez mais capacidade
de escrever melhor, consegue novas ideias, aprimora-se, tanto a
língua em que escreve gramaticalmente, seja pela pesquisa
nos variados temas interligados com sua obra.
Adução
não é um livro chato. Quem já leu obras do
famoso John Brunner percebe que elas não são nem bem
escritas, nem foram bem elaboradas. Carecem de qualidade literária.
O livro de Pedroom Lanne é um livro de fôlego. Apresenta
ideias complexas e avançadas, como se o autor aplicasse seus
conhecimentos de física quântica em um plano totalmente
novo e original.
É
uma extrapolação, uma nova faceta que o autor desenvolve.
O português
é correto, seu vocabulário é bom. É
necessária uma dose de paciência e imersão na
história, nada banal. Mas quem leu a obra sempre terá
algo novo e melhor a acrescentar à sua experiência
de vida, uma vez que neste livro somos convidados a participar de
explicações muito exóticas e avançadas.
Pode-se comparar tal livro às obras complexas de Asimov e
Clarke, com a diferença que em Adução, o texto
é hermético, mais fechado e simbólico do que
as obras dos mestres.
Quem
leu este livro terá sua mente mais aguçada, mais penetrante,
do que antes de ler a obra.
Parabéns,
Pedroom, você cumpriu com as expectativas!
Depois da perda Cruyff, a letra do C do dicionário
futebolista sofreu mais um pesaroso desfalque que se juntará
ao holandês no Hall dos Imortais: Capita - Carlos Alberto
Torres - o nosso inesquecível capitão.
Ele se foi... Justo ele, quem trouxe uma das maiores alegrias
ao povo brasileiro com o golaço selando a goleada de
4x1 na final contra a Itália - e era àquela
Itália, há época maior potência
do futebol europeu disparada - na apoteose perfeita de uma
das maiores Copas do Mundo de todos os tempos, 70 no México.
Se não a melhor, pois novos tempos hão de vir,
foi a Copa que inaugurou um novo tempo: da transmissão
de megaeventos internacionais via satélite - pelo menos
no Brasil. Mas não só.
Em
campo, a Copa de 70 foi muito mais que um simples evento, qualquer
um há de se lembrar ou se encantar com as imagens do timaço
brasileiro, sem dúvida a mais memorável conquista
do nosso futebol até então, até hoje - isso
ele vai levar pro outro lado, ninguém tira mais.
O
feito, do jeito que foi feito, além de brilhante,
fez da seleção capitaneada por Carlos Alberto
Torres o modelo a ser perseguido e idealizado pelos praticantes
e amantes do futebol. Não só pela arte inata
que o time de 70 desfilava em seu elenco, mas pela vocação
tática da equipe treinada por João Saldanha
e liderada por Zagalo durante a Copa. A própria Holanda
de Cruyff se inspirou no time brasileiro, a Laranja Mecânica
de 74 idealizada por Rinus Michels, ele mesmo confessou,
é um aprimoramento tático do Brasil de 70
- outro time que encantou o mundo e inspira fãs e
táticos da bola ainda nos dias atuais.
No famoso gol contra Itália em 70
Foi
do Capita o gesto gravado na memória brasileira ao beijar,
ao vivo via satélite, o Troféu Julis Rimet - o verdadeiro,
o derretido, não a réplica que insistem mostrar no
museu da CBF - já os que vieram após não demonstraram
tanto amor assim. E outras lideranças que se seguiram, de
capitães e capitaneados, poucas tiveram a unanimidade do
Capita nos mais significativos precativos da posição
exercida por um líder genuíno. Ser capitão,
sem dúvida, foi sua maior vocação.
O Esquadrão de Ouro de 70
É
unânime o reconhecimento do Capita como grande jogador,
capitão e técnico de futebol, todavia, o apelido
faz mais jus ao homem, um capitão da vida que não
pode ser esquecido, precisa ser lembrado e seguido como grande
exemplo.
Um
exemplo que também precisa ser seguido em seu trabalho último
como comentarista da Rede Globo/Sport TV, um dos poucos que usufruía
da plena objetividade jornalística, embora não fosse
jornalista, para comentar sem aspas ou falar sem papas, de tão
reta, à sua postura não cabia censura, pois também
nas palavras, o Capita foi Capita.
Multimídia Pedroom TV
O canal do escritor Pedroom Lanne no Youtube
Saiba
mais a respeito do escritor e sua obra através da imagética
interativa do Youtube: booktrailers, exposições,
teasers, clips e muito mais. Veja alguns destaques:
Último
lançamento
06/10/2016
07/08/2016
22/07/2016
O
Autor e Sua Obra
Sem medo de spoiler, o escritor Pedroom Lanne fala um pouco
mais sobre seu primeiro livro, o título "Adução,
o Dossiê Alienígena"
Clip - Momentos Bienal
Momentos da Bienal do Livro de São Paulo 2016
Com Pedroom Lanne, Sherlock Holmes e Stefanie Harjes
O que significa escrever?
Pedroom Lanne fala um pouco de seu primeiro livro e da motivação
para a escrita. O vídeo foi gravado a pedido do colega
escritor bahiano
O livro conta a história de uma família que
acidentalmente atravessa o portal do tempo para uma dimensão
alienígena a mais de 350 mil anos no futuro, uma
civilização inteligente hiperavançada
que habita nosso cosmo em paralelo em um patamar que nós,
humanos do século XX (do ano de partida da aventura:
1978), só poderíamos entender como divino.
A aventura da família em sua adaptação
a nova dimensão – protagonizando um casal de
irmãos conhecido por Manilla e um alienígena
chamado Noll – é o que descreve o título
da obra, a antítese de uma abdução:
a adução.
O Estranho Universo Quântico
Continuação da aventura da família
Firmleg em sua jornada pela 5ª dimensão, o cosmo-solar
paralelo conhecido como Quântico. Nesta parte da trilogia,
os pais de Manilla estão de volta a realidade, a
realidade que eles criaram em suas mentes para aceitarem
sua condição de vida no novo mundo.
Enquanto
se familiarizam no cosmo paralelo hiperfuturista ao lado
do alienígena Noll, Manilla procede em sua transmutação
física e adução mental à nova
espécie, mas contando com a presença de novos
mentores: Ipsilon, professor que narra a história
do universo e da sociedade alienígena quântica,
e o irmão Xavier, um misterioso visionário
interdimensional de origem não-natural, ambos quem
contextualizam o quão longe através dos horizontes
do tempo os Firmlegs se enveredaram.
A Guerra da Inteligência Artificial
Na parte final da trilogia que conta a odisseia da família
Firmleg pelo universo Quântico, o futuro-paralelo
de Manilla e seus pais atravessa o pretérito-continuado
das mais épicas guerras do homem, da máquina
e da mente até alcançar o seu juízo
final.
A
conclusão do dossiê que narra a adução
alienígena dos humanos que ousaram cruzar o horizonte
cósmico de uma dimensão regida por uma estranha
quadrilogia existencial virtual, atual,
real e espiritual.
A
única certeza absoluta.
Todos entendem que sim,
A vitória ou derrota na luta
ou meio que justifica o fim.
Tem
face e tem foice,
é um vírus ou uma bala.
Aparece de dia e de noite,
Mas ninguém quer ver tua cara.
À
ela se teme ou finge que não,
O que importa é viver a vida,
mas no fim, todos morrerão.
Significa
uma pressuposição,
de viver com quem não rima,
só quando chegar, entenderão.
Julho
de 2016
Lançamento Uma Segunda Guerra
Um conto de Pedroom Lanne
Indetectáveis
a mero mortais, dois alienígenas provenientes de um
futuro muito distante se materializam na calada da noite em
meio a um quartel general no deserto do Novo México.
O que descobrem sorrateiramente lendo mentes de soldados adormecidos,
revela um surpreendente bastidor da Segunda Guerra Mundial
que nem uma sumo inteligência superior poderia predizer,
revela uma segunda guerra que nunca antes se coube imaginar...
inMIERLING, Rô (org). Segunda Guerra
Mundial: Memórias e Fragmentos (antologia). Rio
de Janeiro: Ed. Illuminare, 2016 (página 50).
eBooktrailer No vasto sistema solar, em um futuro muito, muito distante...
Adução - Episódio I: Dossiê de um Transmutado
Alienígena
Comemorando
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1.
Escritor Pedroom Lanne é um prazer contarmos com a sua participação
no projeto Divulga Escritor, conte-nos em
que momento pensou em escrever o seu livro “Adução,
o Dossiê Alienígena”?
Em São Thomé das Letras - MG
Pedroom
Lanne: A trama desse livro me veio à cabeça
no dia 22 de Dezembro de 2012 quando estive visitando a cidade
São Thomé das Letras em Minas Gerais (Brasil),
por ocasião daquela que deveria ser a data do “fim
do mundo” previsto no calendário maia. Em outras
palavras, a inspiração para escrever “Adução”
veio no primeiro dia do reinício da conta longa do
calendário maia. Costumo dizer que essa história
foi plantada na minha mente por algum alienígena, não
só pela ocasião em que a imaginei, também
pelo fato da cidade de São Thomé ser um ponto
turístico conhecido por supostas visitações
e contatos de seres extraterrestres.
Verdade
é que estive lá de férias com minha esposa,
ela que não conhecia o local, pois, se o mundo fosse mesmo
acabar, talvez lá fosse um bom lugar para se estar caso algum
alienígena se dispusesse a nos salvar. É claro que
digo isso de brincadeira, verdade é que o mundo não
acabou e eu tive essa súbita inspiração quando
lá estive, se isso teve alguma influência do além,
não existe nenhuma prova material ou consciente do fato,
eu prefiro acreditar que o lugar me inspirou, apenas isso.
2.
Quais os principais desafios para escrita do enredo
que compõe a obra?
Pedroom
Lanne: O grande desafio foi abordar temas que estão
completamente fora da minha área de conhecimento, especialmente
para desenvolver o universo imaginário no qual vivem os alienígenas
da história que desenvolvi, o mundo quântico, habitado
pela espécie que denominei Quanticus-sapiens, pois tive que
me basear nas mais recentes teorias da física quântica
para desenvolvê-lo. Um desafio para um mero comunicólogo
cuja afinidade com a matemática é praticamente nula.
3.
De que forma estes desafios
foram superados?
Pedroom
Lanne: Imaginação e intuição
são as palavras-chave para a superação desse
desafio, mas não só. Tive que pesquisar muitos sítios
e buscar várias referências sobre física quântica,
matemática e astronomia para compor uma história que
fosse coerente com as teorias atuais. Hoje, a Internet facilita
bastante esse trabalho, de forma que consegui superar essas dúvidas
sem precisar recorrer a entrevistas com professores e pesquisadores
do assunto. Consegui reunir as informações que precisava
sozinho, somente consultei um especialista, um professor de física,
que me ajudou a confirmar a coerência dos assuntos da forma
como os abordei. O mesmo vale para os campos das biomédicas
e da psicologia, outras duas áreas de grande apelo dentro
da história que escrevi, das quais obtive muitas informações
junto a especialistas de ambas.
4.O que mais o
encanta em “Adução,
o Dossiê Alienígena”?
Pedroom
Lanne: É difícil, como autor, dizer o que
mais encanta em minha obra. Talvez o forte da obra seja
o que mais “desencanta”, pois, em grande parte,
a história se trata de uma crítica ou sátira
dos nossos conceitos de vida e sociedade. A partir de uma
perspectiva consciente mais evoluída que a nossa,
tento expor o que os alienígenas pensariam de nossa
existência atual aqui na Terra. Da mesma forma, eu
questiono nossas utopias de um mundo mais desenvolvido,
de modo que o universo alienígena que imaginei também
tem suas falhas e os seus limites, difere-se do nosso apenas
pela ética, pelo agir ético de um
universo que, certamente, desfruta de uma tecnologia super,
hiper, ultra mais avançada que a nossa.
5.
Que temas são
abordados nesta obra?
O livro
Pedroom
Lanne: Embora pareça que não, o tema mais
forte da obra é a evolução das espécies,
pois a aventura não se resume ao drama dos personagens humanos
(terráqueos) que utilizei para compor o enredo da história,
se trata de como e o quanto uma espécie precisa evoluir em
termos tecnológicos e genéticos para conseguir habitar
o espaço. Nesse sentido, os protagonistas humanos formam
um elo de nossa civilização atual com a civilização
alienígena futurista (tendo como pano de fundo uma história
sobre viagem no tempo), enquanto a história que narro, aquela
que me veio a mente quando estava em São Thomé das
Letras, é a história dos alienígenas, de como
eles evoluíram como espécie até um dia conquistarem
e habitarem o espaço.
6.Qual a mensagem
que você quer transmitir ao leitor através do enredo
que compõe a obra, nos apresente os principais
personagens e sua missão?
Pedroom
Lanne: Não posso dar detalhes sobre os protagonistas
humanos da história, pois tiraria a graça da leitura
já no princípio do livro. Posso apenas dizer que eles
foram escolhidos e modelados conforme o tema que queria abordar
que é, como enfatizei anteriormente, a história dos
alienígenas, inclusive a data de partida da história
e as características dos mesmos foram delineadas com esse
objetivo, por isso, posso dizer, eles são norte-americanos
que vivem no ano de 1978 – não porque quis escrever
uma história “americanófila” ou criar
algo que tivesse apelo para o mercado dos EUA, o próprio
desenvolvimento da história vai desmentir essa aparência
inicial, poderia dizer, até, que a história não
tem nada de norte-americana, se trata de uma “armadilha”
para os norte-americanos.
Quanto
a mensagem que quero transmitir, muito simples, mostrar que muitos
de nossos valores, que as dores de nossa sociedade atual são
mesquinhas e ultrapassadas, que uma existência em nível
cósmico implica em deixarmos tudo isso para trás.
7.
Como você vê o mercado literário
Nacional?
Pedroom
Lanne: No Brasil, péssimo. Embora exista um boom
de novas publicações e autores, muito em função
das facilidades que se tem para publicar um livro hoje em dia, ou
mesmo se publicar na Internet, em termos de mercado, a coisa continua
ruim por aqui. Digo que continua em função do que
ouço de outros escritores que já estão nessa
estrada há décadas sem conseguir um mínimo
espaço de destaque. Aqui no Brasil, e temo que em Portugal
o cenário não seja muito diferente segundo alguns
relatos que testemunhei em blogs lusos, só há espaço
para os best-sellers, sobretudo os livros estrangeiros. Aposto que
nas livrarias de Portugal o estande de maior destaque no momento
seja dos livros de Star Wars e da Marvel, ou seja, exatamente como
acontece por aqui.
8.
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista.
Muito bom conhecer melhor o escritor Pedroom Lanne. Agradecemos
sua participação no projeto Divulga Escritor. Que
mensagem você deixa para nossos leitores?
Pedroom
Lanne: Que prestigiem os novos autores, tem muita coisa
boa e substancial surgindo mas ainda carente de pessoas que se interessem.
Que o leitor atual consiga tirar vantagem de algo que há
pouco tempo era impossível: manter contato com o escritor
via Internet, sobretudo os novos escritores. Pensem que, como o
amor, um bom livro pode surgir onde menos se espera.
Quanto
ao meu livro, peço ao leitor que venha se aventurar por minhas
palavras, que tenha perseverança na leitura, pois retratar
a inteligência alienígena não é simples,
e qualquer dificuldade que criei foi proposital para ilustrar exatamente
isso, ainda assim, passível de ser compreendida ao longo
do texto. Somente no final o entendimento será completo,
pois é justamente o que quero expressar com a palavra que
denomina a obra: adução. Faço um apelo ao publico
feminino, pois essa obra é uma obra universal que perpassa
por temas que, creio, a sensibilidade da mulher irá saber
apreciar melhor que os homens.
Por
gentileza, deixar contatos
do autor e como comprar o
livro.
Pedroom
Lanne: Vou deixar o aqui
link de meu site pessoal, a raiz de tudo, de onde qualquer surfista
virtual poderá conhecer melhor o meu perfil como escritor,
navegar por todas minhas páginas na web e nas mídias
sociais que participo. 0 SITE
DA AMAZON é o sítio de melhor oferta para compra
do livro ou do ebook “Adução, o Dossiê
Alienígena”. O livro também possui uma fanpage
no Facebook e o ebook outra.
Pedroom
Lanne - Biografia
O autor
Pedroom
Lanne é webwriter, mestre em Comunicação
Social e especialista em novas mídias, mas, sobretudo,
Doom player, dinossauro da era dos BBS e amante fervoroso
de ficção-científica de um modo geral,
fã e apaixonado pela literatura do fantástico.
É esta justa paixão que guia Pedroom em sua
obra de estreia como escritor romancista através da
ficção-científica – o título
"Adução" –, uma narrativa que
ultrapassa as fronteiras de seu entusiasmo pelo conhecimento
e aflora em palavras sua linha de pensamento que converge
na busca de um mundo onde sabedoria, fé e utopia convivem
harmonicamente. Como inspiração, Pedroom é
leitor e aficcionado por autores póstumos como Poe,
Wells, Verne e Monteiro Lobato, e contemporâneos como
S. King, J. Anson e Érico Veríssimo. Diz que
seus livros prediletos são “Histórias
Extraordinárias”, “Christiane F.”,
“1984” e “Laranja Mecânica”,
e o melhor filme que já viu, pois, além de leitor
e escritor é também cinéfilo, foi "Rapa
Nui".
Outras
publicações do autor
BISNETO,
Pedro Luiz O. C. A Sala de Aula do Futuro in “Idade
Mídia” – Revista da Faculdade de Comunicação
do UNIFIAMFAAM Vol. 3. Artigo (11p). São Paulo-SP: Novo
Momento, 2004.
01/11/2004. BISNETO, Pedro Luiz O. C. Internet, Jornalismo
& Weblog: a Nova Mensagem – Estudos Contemporâneos
de Novas Tendências Comunicacionais Digitais. Dissertação
de Mestrado (365p). Facasper, São Paulo-SP: 2008 inwww.pedroom.com.br/portal/vitae/mestrado/,
10/01/2014. LANNE, Pedroom. A Longa Jornada de Uma Noite
Sem Fim in “Memórias do Sono” –
Publicação do Curso de Editoração e
Multimídia da Faculdade de Comunicação do UNIFIAMFAAM.
Crônica (4p). São Paulo-SP: Novo Momento, 2005. LANNE, Pedroom. O Homem no Porão
& Uma Aventura na Selva (livro infantill). São
Paulo-SP: Clube de Autores, 2016. LANNE, Pedroom. Uma Segunda Guerra in
"Segunda Guerra Mundial: Memórias e Fragmentos"
(antologia). Conto (10p). Rio de Janeiro: Illuminare, 2016. Pedroom Lanne Blog. www.pedroomlanne.blogspot.com,
23/03/2016. Pedroom Lanne Mini-Blog. www.pedroom.com.br/portal/miniblog/,
20/03/2016.
O Blog
é a Babel da Internet Brasileira,
basta realizar qualquer busca e você será redirecionado
a vários deles, a maioria, sem a informação
que você precisa, muitos, até, desatualizados ou fora
de atividade há muito tempo. Com sorte, a busca retornará
blogs com informações superficiais e recheados de
propagandas do Google Ads, as mesmas que você vê
em qualquer site, pois se baseiam nos seus gostos pessoais monitorados
pela gigante de buscas norte-americana lhe oferecendo produtos que
não te interessam, poluindo e dificultando o acesso às
informações que procura, as quais, quase que certamente,
não constam no blog que você abriu.
Quanto
ao conteúdo, de modo geral como cada blog segue um assunto
e remete ou é encontrado por certas palavras-chave, tomando
o pressuposto que existem praticamente infinitos assuntos e temáticas
diferentes, qualquer que seja a busca que faça, vários
blogs serão inclusos na listagem de retorno, assim sendo,
os blogs acessados na crença de que dispõem a informação
que se procura, provavelmente não terão a mínima
utilidade, pelo contrário, apenas atrapalham e congestionam
qualquer pesquisa. Inclusive, talvez, você tenha chegado até
aqui a partir de uma busca que nada tem a ver com essa breve postagem.
Mas
por que da internet brasileira?
Ora,
porque estamos no Brasil, e por estas bandas os usuários
não prestam muita atenção ou não se
dispõem a trabalhar os indexadores de página, aqueles
metadados que servem, justamente, para facilitar e filtrar a busca
dos internautas por temáticas específicas e palavras-chave.
Com certeza, esse problema se repete no mundo inteiro e não
só em relação aos blogs, mas em qualquer página
ou site, especialmente os gerados em modelos gratuitos oferecidos
por portais de acesso e conteúdo – nos quais o blog
é, sem dúvida, o meio mais simples de se criar uma
página/site leiga e rapidamente –, todavia, como o
brasileiro é um bicho desencanado por natureza, esse problema
é mais grave nas redes tupiniquins, por isso que o Blog
é a Babel da Internet Brasileira,
pois aqui todo mundo bloga mas ninguém se entende, ninguém
lê um ao outro ou se preocupa em facilitar o acesso ao que
está compartilhando, com isso, quem desmorona é o
livre acesso à informação.
Resenha
Patrícia Fernandez, abduzida por alienígenas?
Pelo
relato de seu livro Além do Cordão de Prata,
Labirinto dos Sonhos, a resposta é sim. Todavia,
há outros fatores contidos na narrativa dessa escritora
carioca a serem considerados antes que se chegue, ou não,
a qualquer resposta.
O
livro de Patrícia aborda uma série de narrativas
de seus sonhos a partir do ano de 2009. Em se tratando disso,
não há como o leitor deixar de tentar interpretar
a escritora através dos sonhos que ela descreve. Os
sonhos são descritos em parágrafos curtos, um
ou dois no máximo, alguns contendo apenas três
linhas, porém, é recheado de ilustrações
que preenchem o imaginário do leitor quando as palavras
são poucas para descrever um determinado sonho.
No
início, chama a atenção uma série de
sonhos protagonizados por figuras militares e a pergunta que logo
vem à mente do leitor é “o que essa garota tem
(contra ou a favor) com os militares”? Todavia, avançando
na narrativa, passam a predominar uma série de sonhos descrevendo
diferentes figuras alienígenas, como seres de luz, de fogo
e outras formas típicas de entes extraterrestres que compõem
o imaginário popular em torno do assunto. Também são
descritas uma série de naves, discos voadores e situações
das mais bizarras possíveis, afinal, nada vai além
de meros sonhos. Será?
Em
um relato intitulado “A mão e o Elemental de fogo”,
Patrícia narra um sonho infantil em que se vê rodeada
por seres estranhos, e ela mesma afirma que tal sonho se confunde
com uma experiência real: “tive experiências reais;
cansada de acordar e ver gente me olhando, minha cama afundar, como
se houvesse alguém sentado ali”, conta a escritora,
em seguida, enfatizando que tal experiência se repetiu inúmeras
vezes como se estivesse sendo perseguida.
Ora,
essa narrativa é típica de pessoas contatadas por
alienígenas, e por si só nos pode levar a concluir
que Patrícia esteve, ou ainda está, seja de forma
inconsciente, em contato com seres alienígenas. Ufólogos
que estudam relatos de pessoas que foram contatadas por alienígenas
são praticamente unânimes em afirmar que esse tipo
de contato se dá, na grande maioria dos casos, durante a
infância, e as descrições desses casos muito
se encaixam nos sonhos descritos por Patrícia, especialmente
este último.
Porém,
ufologia (ainda) não é uma ciência, em contrapartida,
a psicologia é; sendo a análise dos sonhos um dos
objetos dessa ciência. Dessa forma, deixando de lado a hipótese
da abdução, podemos entender os relatos de Patrícia
como a manifestação de algum trauma que ela
carrega, e vai ser a própria autora quem nos dá essa
pista quando esbarramos em dois fatos (e não sonhos) narrados
por ela, os quais nos levam a essa exata conclusão: a autora,
possivelmente, carrega certo trauma de seus pais adotivos.
A conclusão
se dá quando, ainda em sua adolescência, Patrícia
revela que passou a nutrir interesse pelas ciências ocultas,
porém, sempre o fez às avessas de seus pais. Um dia
eles descobriram a coleção de revistas que ela mantinha
escondida em seu quarto e jogaram tudo fora – eis um dos traumas.
Outro, que parece mais relevante, se dá na interferência
de seus pais em um namoro seu. Através de um sonho do próprio
namorado, sem dúvida o mais intrigante de toda obra, a autora
deixa claro que seus pais melaram o relacionamento, inclusive sendo
este fato objeto de uma regressão feita por Patrícia
em 1992.
Sinceramente,
quando recebi este livro de Patrícia achei que o mesmo era
“bobinho”, apenas um livro sobre sonhos, vejam só.
Finda a leitura, fico surpreendentemente enaltecido com sua profundidade.
Sem dúvida, a psique humana é um universo cheio de
surpresas, Além do Cordão de Prata, Labirinto
dos Sonhos é prova disso. Some-se a isso o útil
glossário que a autora anexou no final do livro e... Bingo!
Temos aí mais um excelente material que revela o labirinto
em que se perde a mente de cada um de nós.
E
que fique a lição: nunca subestime o sonho alheio...
Frases
Famosas Frases, citações e aforismos
do escritor Pedroom Lanne
InLANNE, Pedroom. Adução, o Dossiê
Alienígena. São Paulo-SP: Talentos da Literatura
Brasileira, 2015:
“Assim,
de um jeito muito mais maluco do que deveria ter que ser, em diferentes
dimensões coexistentes correndo para o futuro no mesmo
ponto-presente, duas delas avançam com diferentes vertentes
imperativas correlacionadas: o registro de desaparecimento do
voo CHA-002 no Triangulo das Bermudas e, separada por centenas
e mais centenas de anos, o novo horizonte aberto para Billy e
sua família um pouco mais ao norte, enquanto em outras
milhares, um pretérito comum indica o pouso tranquilo da
aeronave em Miami” (PP.41)
***
“Ainda
que não houvesse outra escolha naquele instante, as diretrizes
adotadas pela homiquântica em seu concílio impuseram
ao Pai a experienciação do mesmo mal que
ele havia exposto a homiquântica, o ente que voltou ao convívio
com as demais espécies não era mais o mesmo, e sim
uma versão lobotomizada e destituída do espelho
por onde buscava o seu reflexo, pois também o homiquântico,
além do insuperável trauma da guerra, havia sido
destituído do sonho que o próprio Pai por
largo horizonte inspirou, o desejo de se tornar imortal. Apesar
de extremamente complexo e complexado, o Pai voltou a
ser um simples robô e o homiquântico um mero mortal”
(PP.522)
***
“(...)
e, após sofrer um bombardeio aéreo, num rompante
meu pai apareceu pilotando um caça, depois vários,
em voo rasante querendo me abalroar, tornando-se ele, Bob, meu
próprio genitor, quem eu tanto tinha implorado por pouparem-lhe
a vida, o protagonista maior daquele caos surrealista, sempre
ele o primeiro a desferir a punhalada, a puxar o gatilho, a bronquear
contra minha mísera existência” (PP.614)
***
“(...)
foi então que, quebrando as leis da física óptica,
partindo da fonte luminosa, o nascente quântico percebeu
sua sombra longamente se projetando à contraluz bem a sua
frente, antes que pudesse imaginar como seria possível,
a sombra ganhou volume e se ergueu formando uma grande silhueta
quântica completamente negra, sem face, sem brilho, sem
outra referência humana que não fosse o contorno
de seu corpo, ainda assim, ao contrário daquela outra figura
obscura que se ocultara sob o brilho paterno, a sombra se fez
presente sem aparentar ou projetar medo ou apreensão, pelo
contrário, sem cerimônia imediatamente cumprimentando
Billy² psiquicamente, mas não com um aperto de mãos,
hang-loose ou coisa parecida, e sim fundindo seu corpo etéreo
ao recém-iluminado enquanto lhe transmitia suas sinapses
de boas-vindas” (PP.620).
E
dessa vez foi justo na Bélgica, na terra de Tintim,
o repórter, e não houve um capaz de investigar,
descobrir e evitar o que estavam tramando para explodirem(se)
o aeroporto e o metrô em Bruxelas - se Tintim e seu
inseparável cãozinho Milu existissem, isso jamais
aconteceria.
Sobre
o atentado, as mortes, o terror - o medo que se impregna na
população civil que nada tem a ver com os bastidores
dos conflitos cujo estopim espalha morte pela face da Terra
-, só resta lamentar pelas vítimas e consolar
os familiares. Desta feita na Bélgica, no subsequente
atentado no Iraque, no precedente na Nigéria e no atentado
em Paris de novembro passado, quando já se sabia que
os responsáveis operavam de uma célula sitiada
na terra de Tintim - isso jamais escaparia ao faro de Milu
ou a perspicácia do repórter -, ou da série
de atentados, guerras e mais atentados que se tornaram parte
de nosso cotidiano desde o mal-fadado setembro negro de 2001,
enfim, chorar é que nos resta.
E lá
se vão quinze anos de terror que para muita gente, se vive
na carne, na dor, enquanto, a distância, nós que não
temos nada a ver com isso, exceto o fato de estarmos do lado dos
consumidores que querem ou estão fadados a continuar consumindo,
vamos absorvendo tais atrocidades como algo corriqueiro, como mais
uma das tragédias que preenchem partes cada vez maiores do
noticiário, como mais uma das peças da engrenagem
dessa mortífera roda viva, como mero entretenimento.
No fim, só
nos resta elogiar, como algo mais que nos entretêm, a charge
abaixo (ou acima) e nos derramarmos em lágrimas como representado
pela figura de nosso imaginário herói. Ele não
virá para nos salvar, e novas cenas de pavor como vistas
em Bruxelas hão de seguir, só resta aguardar para
saber quando e onde, nunca mais é tão utópico
quanto depositar qualquer esperança em um repórter
como o personificado por Tintim.
Hendrik
Johannes Cruijff
25 de abril de 1947 - 24 de março de 2016
O mundo do futebol sofreu uma perda irreparável no
dia de hoje. Johan Cruyff, craque do Carrossel
Holandês que encantou o mundo na Copa do Mundo de 1974,
fez sua travessia para jogar em gramados onde jazem homens
de sua grandeza, fora do alcance dos comuns, longe de meros
mortais como nós.
Cruyff
brilhou pelos clubes do Ajax, Feyenoord e Barcelona. No
time catalão foi vitorioso também como técnico,
onde implantou o famoso futebol total revelado
pela Holanda'74 de Rinus Michels, uma filosofia de jogo
até hoje praticada pelo clube e reverenciada pelo
mundo do futebol.
A
perda de Cruyff é tão grande para o futebol
que poderia-se até parar com o futebol ou, que se faça
melhor, que se mantenha vivo o legado desse craque sem paralelos,
praticando-se o fino da arte que ele tinha nos pés
e na cabeça.
Fora
de campo ou da mesa, sobre o homem, morre um idealista,
um pensador, uma pessoa cuja falta será sentida, todavia,
jamais esquecida.
No
botão, Cruyff segue vivo
Na
FIFME, bem como sobre as mesas e jogos de botão pelo
Brasil e ao redor do mundo, Cruyff jamais morrerá,
continuá desfilando sua classe privilegiada, se não
mais no couro e na grama, no feltro e na madeira ou, a
la européia, no dedo e no algodão.
Cruyff
& Krol: dois botões, uma só alma
Quando
jogávamos botão em nossa infância, um
nome como CRUIJFF era difícil de pronunciar, quanto
mais ler ou escrever... Foi assim que confundimos Cruyff com
Krol (Rudd Krol), outro craque da famosa Laranja Mecânica
de 1974, por esse perdoável erro infantil, KROL acabou
se tornando o BOTÃO
DO SÉCULO XX na FIFME: a princípio imaginando-se
que ele era o famoso craque Cruyff...
Posteriormente,
quando aprendemos a diferenciar e pronunciar o nome correto
de cada qual jogador holandês, Cruyff foi galgando
o espaço que um craque de tal envergadura ocupa e
merece estar, liderando a conquista do escrete Laranja na
VI
Copa do Mundo, quando recebeu a premiação
de Bola de Ouro como melhor botão do mundial e na
VII
Copa Rocca, selando o tri nas duas maiores
competições da federação, ambas
quais Krol liderou a conquista do bi.
Holanda'74
Ao
lado, imagem do craque em um dos muitos álbuns de
figurinhas de futebol já colecionados pelo mundo.
Literatura
Infantil O homem no porão & Uma Aventura na Selva
Lançamento em dose-dupla pelo Clube de
Autores
Livros
infantis escritos quando Pedroom Lanne era criança
Um
livro, duas histórias. Emoção em dose
dupla. Histórias de criança para criança
O
homem no porão Pedroom Lanne & Marcos A. Aflalo
Num porão um homem fica preso, daí acontecem
coisas estranhas. Será que ele consegue sair?
Uma
Aventura na Selva Pedroom Lanne
O livro conta a história de um menino escoteiro que
se perde na selva e passa por mil enrascadas antes de se
encontrar a salvo.
Lançamento
Adução, o Dossiê Alienígena - Edição
de Luxo
A
edição de luxo do livro ADUÇÃO,
O DOSSIÊ ALIENÍGENA de Pedroom Lanne pelo
Clube de Autores. Confira e adquira o exemplar
de acordo com o seu bolso, impresso ou digital.
Impresso
em formato tabloide 20x20, papel couche, 696 páginas.
Novas ilustrações, novas passagens e informações.
Ebook em formato PDF.
-----Pedroom
Lanne no --------Acesse a página
do autor
A ideia
de criação do trailer a seguir é antiga, seu
roteiro foi desenvolvido pela ocasião, em dezembro de 2008,
da banca de defesa de mestrado do estudo Internet, Jornalismo
& Weblog: a Nova Mensagem (do autor deste post), todavia,
por falta de tempo e tecnologia a mão disponível,
não pôde ser criado. Pensávamos criar uma apresentação
audiovisual baseada nas epígrafes da dissertação,
uma vez que essas são, nada mais, nada menos, do que frases
atribuídas à figura do Diabo interpretadas
pelo ator norte-americano Al Pacino, de quem somos fãs incondicionais,
veiculadas na película O Advogado do Diabo (além
de outra citação única do filme A Profecia
III - O Conflito Final). A partir disso, a apresentação
seria (e agora é) uma exibição intercalando
tópicos da dissertação com cenas de ambos filmes
nas quais tais frases são mencionadas.
A dissertação
inicia com uma epígrafe extraída de um famoso refrão
em que Raul Seixas canta "enquanto Freud explica, o Diabo dá
os toques", como uma forma de alertar o leitor, à cada
epígrafe que vem a seguir, quanto ao estudo focar um objeto,
o weblog, cuja linguagem ainda está em desenvolvimento,
antes de tomar qualquer consideração como a absoluta
descrição do cenário abraçado pelo estudo,
como mais uma forma de trazê-lo à reflexão sobre
os temas abordados. Ao final da dissertação, o refrão
da canção "Freewill" da banda canadense
Rush, ilustra quais são nossas considerações
finais a respeito do que foi dissertado.
Vale
até relembrar que, durante a banca de defesa da dissertação
em questão, um dos debatedores (Prof. Dr. Sebastião
Squirra) questionou o porquê de se utilizar citações
do Diabo, foi esclarecido que elas nasceram em um trabalho
sobre ética no jornalismo, quando algumas frases do mencionado
filme protagonizado por Al Pacino foram utilizadas para ilustrar
a apresentação de um seminário
em sala de aula (em disciplina ministrada pelo Prof. Dr. Laurindo
Leal Filho). Posteriormente, o orientador da pesquisa (Prof. Dr.
Dimas Künsch) achou interessante utilizá-las na dissertação
para abrir os capítulos e principais tópicos da mesma.
Vale esclarecer que as frases do filme O Advogado do Diabo
são oriundas da novela homônima ao filme, do escritor
norte-americano Andrew Neiderman (também conhecido pelo pseudônimo
V. C. Andrews), que teria se baseado na obra do poeta inglês
do século XVII, John Milton (cujo nome é reverenciado
no papel de Al Pacino no filme, o advogado John Milton), para escrevê-la
- o roteiro do filme pertence à Jonathan Lemkin e Tony Gilroy.
Quanto à frase do filme A Profecia III, pertence
ao livro bíblico Revelações do profeta
João (interpretada pelo ator irlandês Tommy Duggan,
na película, um dos apóstolos que busca erradicar
a presença do Diabo na Terra), o roteiro pertence a Andrew
Birkin.
Hoje,
com tecnologia disponível e as recentes edições
de booktrailers por parte do autor deste mini-blog, a ideia
de criar o trailer abaixo para a mencionada dissertação
de mestrado voltou à tona. Como estávamos com a mão
na massa, assim o fizemos. A qualidade não é das melhores,
mas isso pouco importa, o estudo vinculado a este vídeo trata
da nova mensagem comunicacional que se populariza a partir do surgimento
da Internet, mais especificamente, do blog - ou weblog, como originalmente
nomeada essa nova maneira de veiculação da notícia
no ambiente de rede -, por isso, o teor do vídeo está
em sua mensagem. Todavia, a mensagem a seguir está
mais nas entrelinhas do que nos diálogos e citações
conforme sua interpretação nos respectivos filmes,
por isso é preciso buscar compreender o Diabo pelo
símbolo que ele representa na sociedade contemporânea
para, assim, se extrair sua relação com o cenário
do Jornalismo na Internet.
Apresentação simbólico-imagética do
estudo dissertativo "Internet, Jornalismo & Weblog: a Nova
Mensagem"
de Pedroom Lanne (Ms. Pedro Luiz de Oliveira Costa Bisneto). Estudos
contemporâneos de novas
tendências comunicacionais digitais. FACASPER, São
Paulo-SP: 2008.
Novas
capas para a trilogia em eBook "ADUÇÃO"
a ser relançada em breve pelos sites Kindle, Kobo
e Clube de Autores. A partir desta nova atualização,
cada parte da trilogia levará um subtítulo próprio
(vale lembrar que a trilogia em ebook corresponde ao volume
impresso completo). As capas conterão uma borda colorida
para identificar cada ebook como parte da série/coleção.
Outra
novidade é a criação de uma série de
ebooktrailers (vídeos de apresentação), um
para cada parte da trilogia. Os ebooktrailers são inspirados
na abertura do filme Star Wars, cada qual introduz a trama do respectivo
volume. O lançamento dos ebooktrailers se dará pelo
Facebook, pelo canal
do autor Pedroom Lanne no Youtube e por este mesmo blog.
E,
ainda de improviso, publicamos a capa da segunda parte da história,
a continuação de "Adução"
sob o título "Abdução", que será,
novamente, dividida em três volumes. Em destaque, a capa da
primeira parte, o quarto episódio da série "Adução
& Abdução" em ebook.
Clique
sobre as imagens para ampliá-las
Gracias
a Kike Espinoza, el man que hizo los dibujos de entrada
en las tres partes del ebook Aducción...
Análise “Adução, o Dossiê
Alienígena” e a Jornada do Herói Mitológico
ATENÇÃO:
contém spoiler
Diagrama
da Jornada do Herói Mitológico do
personagem Billy Firmleg na história “Adução,
o Dossiê Alienígena”, de Pedroom Lanne
(ao lado).
Baseado
no roteiro de Christopher Vogler (do livro de Joseph Campbell,
“O Herói de Mil Faces”) em “A Jornada
do Escritor”, montado por Luiz Eduardo Rincón.
Análise de Pedro Luiz O. Costa Bisneto, mestre em Comunicação
pela FACASPER/SP.
Clique
no diagrama para ampliá-lo, também disponível
em arquivo
PDF
Em
breve: análise completa da jornada mitológica
de Billy, aguarde.
Novidades
da Galáxia Ontem, em uma galáxia muito,
muito distante...
Sobre o filme Star Wars VII - O Despertar da Força,
criação de George Lucas
Microanálise
de Noll Quanticus,
o Marciano
Através
dos glóbulos oculares e orifícios auditivos do hominídeo
nomeado Pedroom Lanne, também conhecido como autor desta
fanpage, captei em Imax a película STAR WARS VII - O DESPERTAR
DA FORÇA e, apesar de minhas críticas a respeito das
naves de propulsão (pois é um meio de transporte inviável
para a expansão espacial segundo os conceitos da física
quântica), mas, tomando o parâmetro de que a saga acontece
em um passado longínquo e em uma galáxia muito, muito
distante, tudo é possível - até se colonizar
o espaço com naves de propulsão - por isso, achei
a história muito, muito boa. Sem dúvida, a produção
é um prêmio aos fãs e aos filmes anteriores
que brinda o universo de Star Wars com o melhor da tecnologia cinematográfica
terráquea atual. Nunca as batalhas entre tie-fighters
e x-wings foram tão bem retratadas ou os sabres
de luz brilharam tanto como nesta sequência, e se você
já achava legal a destruição da Estrela da
Morte nas versões anteriores, prepare-se para redefinir seus
conceitos imagéticos de explosões espaciais.
O segredo
da nova sequência de Star Wars é focar a história
em torno do que ela sempre teve de melhor: o drama de uma família
que se divide entre o lado luminoso e o lado obscuro da força,
sem precisar inovar para agradar. Não há grandes novidades
nessa trama, todos caracteres que tanto inspiraram gerações
de fãs estão todos presentes: o jedi Luke Skywalker
e sua irmã Princesa Leia, os contrabandistas Han Solo e seu
eterno companheiro, o wookie Chewbacca, além dos cômicos
robôs C-3PO e R2-D2. Já para cada ausência dentre
aqueles faleceram nos capítulos anteriores há um substituto
ou substituta, como no caso de Yoda, cuja falta é suprida
por uma versão feminina do mesmo - vale enfatizar a grande
presença feminina ilustrada na película, até
stormtrooper mulher agora existe no lado obscuro, já pelo
lado iluminado, as mulheres são personificadas pela protagonista
da nova sequência, uma aspirante a jedi chamada Ray. Evidentemente,
Darth Vader é o personagem que mais se ressente, entretanto,
um novo jedi obscuro toma seu lugar e, conforme a história
se repete em uma espiral que vai e volta, mais uma vez, em uma plataforma
sobre o vazio, propicia um final surpreendente para um drama vivido
entre pai e filho.
Regojizai-vos,
hominídeos, a nova sequência de Star Wars é
digna desse fabuloso universo criado por George Lucas. Orgulhai-vos,
assim como eu me orgulhei, dessa fantástica saga de cavaleiros
espaciais.