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Não deu para o México, país sede e finalista da II Copa Ouro, os Estados Unidos confirmaram o melhor jogo de botão e, com uma vitória por 4x2, conquistaram o bi-campeonato, e ratificaram a supremacia dos yankees na região sob a tutela da CONCACAF (América do Norte e Central).

O título coloca os Estados Unidos na Corrida dos Campeões do atual Slam da FIFME, e premia a equipe com a participação em mais dois campeonatos top, a IV Copa Intercontinental e a III Copa das Confederações, além disso, ao lado do México vice-campeão, irá participar da IV Copa América. O país ainda tem pela frente a III Copa América, competição que começa à seguir, cuja participação foi grantida, junto à Honduras, na edição prévia da Copa Ouro.

Foi a terceira conquista continental dos norte-americanos - a terceira estrela na camisa. Além do Bi nas duas edições já realizadas da Copa Ouro, o Tim Sam já conquistara a Taça Wesman, competição que antigamente reunia todos os países não-europeus. Com isto, o time galgou uma posição no Ranking de Títulos, ultrapassando a Argentina e chegando ao 8º lugar.

A meritocracia do triunfo americano foi indiscutível, além do título invicto, com 4 vitórias e 1 empate, o time registrou o melhor ataque da competição, 23 gols marcados em 5 jogos, o artilheiro e a maior goleada, 7x1 sobre o Canadá. Não havia muito o que o México poderia fazer na final, os Estados Unidos eram, como já se esperava, muito superiores. Na América do Norte, não tem pra ninguém, haja visto que inclusive no âmbito dos clubes o país dá as cartas, com o L.A. Galaxy atualmente campeão da Recopa Norte-Americana e o N.Y. Cosmos da Copa CONCACAF.

A Final

O jogo se iniciou com o nervosismo inicial típico de finais, mas logo os Estados Unidos dominaram amplamente as ações da partida, apesar de, após abrirem o marcador com o craque Donavan, terem sofrido o empate do México com Borghetti, gol que incendiou a torcida chicana. E assim terminou a etapa inicial, 1x1.

O selecionado do Tio Sam voltou melhor para a etapa derradeira e logo se impôs marcando dois gols, com Dempsey e Bocanegra, e aquietou completamente o estádio Azteca - foi um verdadeiro "Aztecasso". No entanto, Sanchez diminuiu no final e o México voltou a ter esperanças de, ao menos, levar o jogo para a prorrogação ou, talvez, para o desempate no 4k - four kicks to score -, que substitui as cobranças de penaltis nos campeonatos chancelados pela CONCACAF.