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Muita coisa mudou no cenário do futebol carioca desde o último regional, o Botafogo foi campeão mundial, o Fluminense apresentou uniforme profissional, o Olaria surgiu granhando de todo mundo.

Mas tudo terminou como "dantes no quartel de Abraantes". O Vasco da Gama é o time que, no fim das contas, ainda dá as cartas no âmbito regional de clubes do antigo distrito federal brasileiro, ao menos até aqui...

O Olaria não conseguiu repetir na grande final a vitória obtida na primeira fase da II Taça Guanabara sobre o mesmo Vasco (3x2), apesar de possuir melhor campanha, tomou o troco e foi derrotado pelo time cruz-maltino, 5x4, dando adeus ao título, aquele que seria o seu primeiro, apesar do favoritismo.

O time da fábrica de tijolos viu a mística dos "bluebricks" - apelido dado ao time em uma alusão ao clube inglês do Chelsea - ser arrefecida.

O Vasco é Bi. Apesar da campanha irregular, iniciando pela derrota para o próprio Olaria, depois ainda sofrendo para se classificar em seu grupo. O time brilhou mesmo, só nas finais.

Primeiro pela fantástica vitória contra o "pompudo" Botafogo nas semifinais e, depois, na decisão, quando, na primeira etapa contra o Olaria, depois de sair perdendo, virou o marcador para 4x1 com três golaços de Pimpão e um de Juninho Paulista.

O Olaria ainda endureceu o jogo no 2º tempo, encostou no marcador, chegou a ameaçar. Mas acabou vendo Romário, sempre ele o baixinho, fazer o gol do título nos instantes finais.

No apito do árbitro, o time vascaíno celebrou e, inclusive o goleiro Carlos Germano (que deixou um cantasso), não viu o arremate do Olaria marcando o 4º gol do time. Apesar de não visto, este tento valeu à Heleno, camisa 7 do time da Rua Bariri, a artilharia isolada do 1º turno do Cariocão.