O Brasil empatou com o Chile em Santiago,
consagrou-se Bi-Campeão da Taça Oswado Cruz e garantiu
sua participação na III Copa Intercontinental.
A conquista foi histórica. O Brasil foi a Santiago precisando
de um empate para garantir o título. Em caso de derrota,
o Paraguai ficaria com a taça por ter melhor saldo de gols
que o Brasil. Já o Chile tinha uma remota chance de ser campeão,
para isso precisava ganhar do Brasil por 7 gols de diferença,
uma tarefa considerada impossível pelo mais otimista chileno.
Embora sem chances de conquistar o título, o Chile entrou
em campo determinado a evitar uma festa brasileira em seu estádio,
e foi com tudo pra cima do Brasil empurrado pela massa paraguaia
que invadiu Santiago. A pressão deu certo, o time chileno
não tomou conhecimento do todo-poderoso Brasil e seu botão
pró, marcou logo 3x1 no primeiro tempo, para delírio
da massa guaraní.
No segundo tempo, explorando o desespero brasileiro que buscava
os gols de empate, o time chileno chegou a marcar 5x1 no placar
faltando pouco menos de 4 minutos pro fim da partida. Nesse momento,
a parte verde-amerala do estádio começou inclusive
a recolher suas faixas, do outro lado a torcida gritava "és
campeón, campeón". Foi quando o Brasil fez seu
segundo gol. Nada mudou, a torcida brasileira continuou a enrolar
suas faixas. Com Ronaldo Nazari, o Brasil marcou 3x5, mas faltava
puco tempo. Acreditando no impossível, o Brasil foi pra cima
do Chile e, todos os erros nas finalizações que estavam
determinando a derrota do time canarinho pareceu se dissipar. Rivaldo
marcou o 4º gol brasileiro, silêncio no estádio
que ainda estava incrédulo com a reação brasileira,
mas ainda sem acreditar que o empate poderia acontecer. E aconteceu.
Ronaldo Nazari, no último suspiro, fez o gol de empate brasileiro.
O impossível se tornava realidade, o Brasil empatava o jogo
e garantia o Bi-campeonato da Taça Oswaldo Cruz. Festa canarinho
em Santiago e tristeza paraguaia em campo, além de vaias
pro time Chileno.
O único consolo para o time guaraní foi terminar
com o artilheiro da competição, Roque Santa Cruz,
com 6 gols e, o melhor ataque também, 19 gols em 4 jogos.
A II Taça Oswaldo Cruz registrou uma marca de 8,6 gols por
jogo, um record no campo de medidas e regras oficiais.
II Taça Oswaldo Cruz
Encerramento - Santiago (25/05/2006)
Chile ; 5 x 5 ; Brasil
1º tempo: 3 x 1
2º tempo: 5 x 5
Brasil Bi-Campeão
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Pôster do Brasil Bi-Campeão

O empate no último minuto valeu
o bi-campeonato para o Brasil, e levou os jogadores ao êxtase
em campo
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