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Aula 02
Tópicos da Aula
História da Fotografia: Um Breve Olhar
| Papel fotográfico: Processo Químico
| Tipos de Papel Fotográfico
História da Fotografia: Um Breve Olhar
Fotografia = Foto + Grafia = Luz + Escrita = Escrita da Luz
Câmera Escura:
Princípio aprimorado por Leonardo da Vinci no séc. XV:
- Uma caixa fechada, com um pequeno orifício coberto por
uma lente. Através dele penetram e se cruzam os raios refletidos
pelos objetos exteriores. A imagem, invertida, inscreve-se na
face do fundo, no interior da caixa.
- Invento é desenvolvido pelo físico
napolitano Giambattista Della Porta, no século XVI.
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Ao lado, exemplo de câmara escura |
Tópicos da História da Fotografia:
- Em 1826, francês Niépce foi autor da primeira
experiência fotográfica registrada.
- Em 1835, francês Daguerre criou processo fotográfico
com chapas de cobre
- Inglês Talbot inventou o suporte em papel para a fotografia,
processo chamado de "calótipo".
- Em 1850, Frederick Scott Archer, inventa o processo fotográfico
em Colóide Húmido.
- Francês Nadar usou a fotografia como forma de expressão
artística.
- Disderee inventou uma câmera com 4 lentes reproduzida numa chapa
com 4 imagens, o nascimento da fotografia "comercial".
- A Chapa Seca (ou colóide seco) foi a evolução
seguinte no suporte após o colóide húmido.
- George Eastman (Kodak), lançou em 1886 a primeira
câmera popular com bubina de fita.
- Kodak lança o Safety Film (celulose) em 1947, e a ESTAR (polyester)
em 1960, as bases dos filmes utilizadas até hoje.
- Antoine Hercule Romuald Florence, Franco-brasileiro é reconhecido
como pioneiro na descoberta da fotografia, em 1832 inventou o processo
batizado de “Photographie”.
- Sebastião Salgado, fotógrafo brasileiro de grande repercursão
internacional.
- Henry Cartier Bresson é o grande fotógrafo do Séc.
XX.
Papel Fotográfico: Processo Químico
- Papel Fotográfico = Emulsão = Possui
Fotosensibilidade
- Emulsão = parte da base fotográfica
que possui elementos fotosensíveis, ou seja, que retém
a luz solar, composta por uma gelatina (extraída do tutano de
boi) + Haleto de Prata (sais, cristais)
- Haleto de Prata = Gera imagem latente (invisível)
O papel, após ser exposto a luz provinda do ampliador que imprime
a imagem do filme fotográfico no papel:
- Passa no 1º químico: Revelador
- Revelador = Metol/ Hidroquinona (alcalino)
- Oxida os haletos de prata metálica
- Tempo de banho: 1' 30''
- Passa no 2º químico: Interruptor
- Interruptor (ácido) = corta a ação do revelador
- Tempo de banho: 30'
- Passa no 3º químico = Fixador
- Fixador (tiossulfato de sódio, ácido) = retira os haletos
de prata
- Tempo de banho: 1' á 2'
- Passa em água corrente:
- 5 minutos: papel resinado
- 30 minutos: papel fibra
OBS: o papel fotográfico é ortocromático,
ou seja, não é fotosensível á
luz vermelha.
Tipos de Papel Fotográfico
1-) Papel Resinado: feito de película de polietieno,
é mais barato porém menos durável, utilizado para
fotos mais corriqueiras e que não necessitem de um acabamento de
maior qualidade, sua lavagem é feita em 5 minutos. Possui uma impermeabilidade
maior e necessita de menos tempo de exposição para se obter
a foto.
2-) Papel Fibra: mais nobre (mais caro), apresenta melhores
resultados, ótimo para fotografias em P/B e é mais durável,
requer o uso de um químico especial de pré-lavagem, esta
demora 30 minutos.
- Papeis ainda possuem variações conforme o Contraste
(fixo ou variável) e conforme a Superfície
(brilhante, fosco, perolado, metálico e/ou mate).
Contraste:
- Tem uma escala que vai de 0 á 5.
- O valor 2 equivale a um contraste normal, quanto maior a escala, maior
o contraste.
- A variação do contraste pode ser utilizada para obter
cópias menos contrastadas em negativos duros (com alta diferença
em áreas de alta e baixa luz), ou o oposto, obter cópias
mais contrastadas de negativos suaves (com pouco diferença entre
altas e baixas luzes).
- Dica: para negativos muito escuros deve-se utilizar um papel de baixo
contraste.
Superfície:
- Brilhante: realça mais os contrastes da imagem.
- Fosco: deixa o contraste da imagem mais fiel ao negativo.
- O papel mais brilhante que existe é o GLOSSY, e o mais fosco
é o MATE.
- Para valorizar fotografias artísticas, pode-se utilizar papéis
mais nobres de diversos tipos: texturizados, metalizados, cetim, perolados,
etc...
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