Novas Tecnologias para a Segurança e Saúde no Trabalho Pedro Luiz de Oliveira Costa Neto Consultor da FUSP – Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo; professor de pós-graduação da Escola Politécnica da USP, Universidade Paulista e Faculdades Tancredo Neves1 – Introdução A relação do autor com a Fundacentro e com o seu campo de atuação iniciou-se com a coordenação do I Ciclo de Teleconferências sobre Segurança e Saúde no Trabalho [1] e prossegue, no corrente ano, com a coordenação do II Ciclo, além de seis cursos à distância que serão realizados no âmbito da Fundacentro, totalizando 72 horas de tele-aulas. Essa experiência pedagógica é pioneira no Brasil, pelo fato de que utilizará o veículo de transmissão que denominamos teleconferência interativa, como forma de transmitir os ensinamento dos professores às 14 tele-salas implementadas pela Fundacentro. O objetivo do presente artigo é relatar aspectos significativos do projeto concluído e discutir as perspectivas do que está sendo presentemente encetado. 2 – O 1º Ciclo de Teleconferências Não nos estendemos relatando o temário e os palestrantes desse ciclo de teleconferências, por haverem sido bastante divulgados e constarem em [1]. Damos, entretanto, nos quadros a seguir, informações quanto à freqüência de público e às avaliações compiladas nos questionários preenchidos pelos participantes. Vê-se que o ciclo de teleconferências pode ser considerado um sucesso, com média de público de 41 pessoas/tele-sala.evento, no âmbito da Fundacentro, e excelentes índices de avaliação. Esses bons resultados, certamente, não foram conseguidos por acaso. De fato, um meticuloso trabalho de preparação, divulgação, gestão da qualidade e comprometimento das pessoas é indispensável ao êxito de um projeto desse porte.
Quadro I – Freqüência às teleconferências
Quadro II – Avaliação das Teleconferências Em [2], o autor cita as principais vantagens que proporciona e as dificuldades para organizar com sucesso um ciclo de teleconferências, reproduzidas no Quadro III.3 – O projeto de 2002 Neste ano, está em curso o II Ciclo de Teleconferências sobre Segurança e Saúde no Trabalho, mas a principal novidade, com início previsto para outubro, será a realização de 6 telecursos utilizando a teleconferência interativa(*). (*) Para os interessados em um cotejo das características deste veículo com outros já mais disseminados entre nós, como a videoconferência e a Internet, recomendamos [3]. Para mais informações sobre o projeto como um todo, pode-se acessar o seu site www.fundacentro.gov.br/ecdsst
Quadro III – Principais vantagens e dificuldades Limitar-nos-emos a afirmar a nossa grande confiança nessa forma de promover a educação à distância, ainda inédita no Brasil com o uso de interatividade via hardware e software, como deverá ser o caso neste projeto da Fundacentro. Acreditamos, portanto, que, além dos benefícios que trará no campo da Segurança e Saúde no Trabalho, esse experimento pedagógico terá também o mérito de ser um piloto para futuras utilizações em outros campos do conhecimento, muito contribuindo para o aprimoramento dos nosso profissionais. 4 – Referências 1. Costa Neto, P.L.O. – 1º Ciclo de Teleconferências sobre Segurança e Saúde no Trabalho – ASSIBEI 2001 – Rio de Janeiro, 2001. 2. Costa Neto, P.L.O. - Teleconferencias en Brasil: realizaciones y desafíos – Virtual Educa 2002 – Valencia, Espanha 3. Rocha, A.A. e Costa Neto, P.L.O. – Educação Continuada e à Distância em Engenharia – Revista ABENGE, vol. 20, nº 1, agosto, 2001.
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