Lançamento da Organicom
Bibiana Elena S. Farias – 4.° semestre de
Relações Públicas
No dia 28 de setembro foi lançada a Organicom
- Revista Brasileira de Comunicação Organizacional
e Relações Públicas, no Espaço
Cultural Vivo, em São Paulo. A revista, uma produção
em parceria da Vivo, Odebrecht e da ECA/USP, através
do GESTCORP - Gestão Estratégica em Comunicação
Organizacional e Relações Públicas,
terá edições semestrais com entrevistas,
artigos e resumos de trabalhos desenvolvidos por profissionais
e estudantes.
A abertura e apresentação da revista
em sua noite de lançamento foram feitas pela
Profª Dra Margarida Maria Krohling Kunsch, que,
segundo suas palavras, “pretende ser um meio de
comunicação capaz de reunir os grandes
temas contemporâneos dessas áreas [Comunicação
Organizacional e Relações Públicas]
estudados na universidade e, ao mesmo tempo, tornar-se
um instrumento interativo com o mercado e a sociedade.”
A programação do evento contou com um
seminário sobre “Comunicação
e mudança cultural nas Organizações”
– tema da primeira edição da revista.
Logo após, a Profª Dra. Maria Immacolata
Vassalo de Lopes falou sobre a Organicom no contexto
da ECA/USP.
Na seqüência, o Sr. Márcio Polidoro,
diretor de comunicação da Odebrecht e
a Sra. Elisa Prado, diretora de comunicação
institucional da Vivo, falaram sobre a parceria do mercado
com a Academia e a importância de iniciativas
como a Organicom.
A Sra. Valeria Cabral, mestre em comunicação
pela ECA/USP e responsável pela área de
Desenvolvimento Humano do METRÔ-SP, apresentou
um video sobre a comunicação e a mudança
cultural nas organizações.O grupo de balé
da Ação Comunitária Tiradentes
encerrou a programação do seminário,
dando início ao coquetel de lançamento
da revista.
Assim como o seminário, a revista é um
marco na área de Comunicação Organizacional
e de Relações Públicas que, nesta
primeira edição conta com artigos de grandes
nomes como Profª Dra. Margarida Kunsch, Federico
Varona, Valéria Cabral entre outros. Uma entrevista
com Sr. Ramiro Prudêncio, CEO da Burson-Marsteller
Brasil e mais um dossiê sobre a comunicação
e mudança cultural nas organizações.
Conheça seu candidato pela rede
A internet surge nestas eleições como
uma nova mídia para auxiliar o eleitor
[20/8/2004 - 14:51 - www.clientesa.com.br]
As eleições se aproximam e, mais uma
vez, o eleitor começa a ser bombardeado pelas
propagandas eleitorais. Mas este pleito traz uma novidade:
o marketing político digital. Além das
campanhas em rádio, TV, jornais, outdoors e panfletos,
a Internet
surge nestas eleições como uma nova mídia
que, segundo especialistas em marketing digital, poderá
ampliar as chances dos candidatos vencerem a corrida
eleitoral.
"Ao contrário das outras mídias,
nas quais o eleitor faz apenas o papel de receptor da
mensagem, sem ter a oportunidade de interagir com seus
candidatos, na Internet os postulantes aos cargos públicos
poderão praticar a democracia para, sem ferir
a legislação eleitoral, recorrer a recursos
que agregarão às campanhas, como nunca
antes foi possível, o marketing de relacionamento",
diz Indio Brasileiro Guerra Neto, um dos pioneiros da
Internet no Brasil e sócio-diretor do i-Group,
centro de treinamento especializado em planejamento
e gestão de projetos digitais.
Segundo ele, com as vantagens de interagir com o eleitorado
que a Internet proporciona os candidatos poderão,
por exemplo, promover um chat-debate, realizar enquetes
com seus eleitores para ouvir deles quais são
suas principais reivindicações e discutir
os principais temas do município. "Com isso
os candidatos terão uma poderosa ferramenta de
relacionamento para conhecer o perfil do eleitorado.
De posse destes dados poderão desenvolver campanhas
de e-mail marketing ou oferecer conteúdos noticiosos
relacionados aos principais temas de suas plataformas
eleitorais", analisa Indio Brasileiro.
O especialista em Internet lembra que até as
últimas eleições os marqueteiros
vinham tratando os políticos como um novo sabonete
ou uma nova marca de cerveja que precisam lançar
e aumentar as vendas, mas que agora o cenário
é diferente. "Pode até ter funcionado
no passado remoto, mas hoje, depois de seguidas frustrações
com candidatos que apresentaram belíssimas embalagens,
mas conteúdos enganadores, os eleitores devem
estar mais atentos e seletivos nas prateleiras eleitorais",
avisa.
"Certamente não bastará mais um
slogan de efeito, uma musiquinha empolgante, símbolos
como corações, estrelas ou tucanos para
convencer o eleitor a sacramentar a vitória nas
urnas", completa.
Considerando os números da Internet brasileira,
não se deve desprezar seu poder para conquistar
eleitores. Hoje, de acordo com o Ibope, 28% da população
brasileira já têm acesso a Web, o que totaliza
aproximadamente 47 milhões de pessoas; 33% delas
pertencentes às classes C, D e E. Mais ainda,
75% destes usuários estão em idade eleitoral,
sendo quase 20% com faixa etária entre 18 e 24
anos.
"Ao se relacionar com esta audiência qualificada,
o candidato já pode tirar da Internet seu benefício
de ser uma mídia que permite segmentar o público
que se pretende atingir. Com isso, as campanhas políticas
deixam de ser campanhas exclusivamente de massa para
se transformarem em campanhas dirigidas", observa
Indio Brasileiro.
O sócio-diretor do i-Group também identifica
a associação do marketing de relacionamento
com a Internet para viabilizar o marketing viral, que
na sua análise, no caso de campanhas políticas,
poderá ser, sem dúvida, fator determinante
para a vitória ou a derrota.
"Os resultados das eleições podem
mudar na última hora por conta de notícias
e acontecimentos que correm como rastilho de pólvora.
Já imaginou o estrago que um simples e-mail disparado
para milhares de internautas pode provocar?", indaga.
"É bom lembrar que, internauta ou não,
o eleitor é sempre o mesmo. Não existe
eleitor digital. O que existe é um eleitor que
dará seu voto aos candidatos que sejam mais transparentes
e saibam, acima de tudo, estarem sempre dispostos a
se relacionar, interagir e discutir suas candidaturas",
finaliza.
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