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Repórter multi-funções

Rafael Paschoalin, estudante de jornalismo do 2°semestre da Uni-Fiaam Faam, repórter da revista Moto-Ciclismo, piloto de testes, e pai aos 19anos. Confira nossa entrevista exclusiva.

Ficha Técnica Nome: Rafael A. Paschoalin Idade: 20 anos Filho. Enzo B.S. Paschoalin Trabalho: Piloto de testes e repórter da Moto-ciclismo Magazine.

PM: Há quanto tempo você trabalha na revista?
Paschoalin: Trabalho na revista Moto-ciclismo Magazine há quase 3 anos.

PM: Qual é seu trabalho desempenhado lá?
Paschoalin: Hoje faço grande parte dos testes, faço as ações nas fotos(pilotar) e também fotográfo. Hoje em dia as redações são pequenas e todos fazem de tudo.

PM: Como surgiu esta proposta de trabalho?
Paschoalin: QI, o famoso quem indica. Eu corria de kart com o vice-presidente empresa que publica a revista, Sérgio Quintanilha. Um dia ele me viu andando de moto e falou para eu passar lá. Foi assim que começou.

PM: Você é piloto de testes mas, quando começou na revista, desempenhava outra função? Qual?
Paschoalin: Eu ficava lendo todas as revistas que podia, ando de moto desde os 6 anos de idade, mas não era daqueles fanáticos que lia tudo sobre motocicletas, gostava apenas de sentar e acelerar! Depois fui fazendo pequenas coisas, aprendi a fotografar, e como eu só tinha 17 anos, só fazia testes em pistas fechadas, como Interlagos.

PM: Sendo proibido por lei o estágio de jornalismo no Brasil, como foi feita sua contratação?
Paschoalin: Até hoje sou prestador de serviço. Sou contra também o MTb só para quem é formado. O meu editor não é formado, escreve muito bem e anda de moto desde pequeno, como eu.

PM: Houve proposta de fazer tudo "debaixo dos panos"?
Paschoalin: Não existe essa de "por baixo dos panos" em negócios de contratação, é tudo normal e poucas pessoas sabem dessa lei.

PM: Desde quando sentiu vontade de fazer jornalismo?
Paschoalin: Desde nunca. Nunca quis ser jornalista, sempre quis ser piloto de moto-velocidade - hoje corro no Campeonato Brasileiro de Moto-velocidade, categoria 250. Claro que eu gosto de escrever, mas não pretendo sair do meu segmento.

PM: Teve influências de alguém na família? Ou de algum ídolo?
Paschoalin: No jornalismo? Não, eu gosto de crônicas, textos legais que dão prazer em ler. Odeio aqueles textos de pessoas que só porque fizeram doutorado, ou isso ou aquilo, escrevem de uma maneira chata que nos obriga a acompanhar com um dicionário

PM: Além de piloto de teste, você já participou de um campeonato de kart no interior de SP (Atibaia), chegando em 1° lugar com seu companheiro de equipe Filé Massoni. Qual é a sensação de ficar sentado num kart por duas horas?
Paschoalin: Sempre andei de kart, até quebrei (monetáriamente) meu pai neste esporte. A corrida de duas horas foi legal, andamos bem e não cometemos erros.

PM: Qual foi sua reação andando numa moto avaliada em 120 mil reais?
Paschoalin: Já andei em muitas motos com valor semelhante, posso afirmar que é mais perigoso andar com uma Honda CG 125 Titan - R$6 000 - a preferida dos ladrões. Com as motos de alto valor também é preciso muito cuidado, hoje em dia não se pode ter nada, os ladrões levam tudo.

PM: Além da paixão por velocidade tem algum outro hobbie?
Paschoalin: Tudo que leva motor, adoro velocidade. Gostaria de deixar minha reclamação quanto ao futebol: o Brasil só dá valor a este esporte, temos brasileiros em outros esportes fazendo sucesso lá for a, e aqui.....só futebol.