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Estudante de jornalismo e "Amélia" nas horas
vagas
Por Eduardo
Floresta
No
início, devido à sua timidez, parecia ser uma dificil tarefa obter
grandes declarações de Viviane Silva, 21, que pretende fazer teatro
para vencê-la.
É aparentemente calma, prefere o aconchego do
lar, seu quarto, livros, cds do Djavan a encarar uma
balada.
Viviane trabalha em uma revista dedicada à decoração,
no Departamento de Contatos com anunciantes, mas não por opção, mas
para poder ter oportunidade de se aproximar do que estuda e o que
gosta, o jornalismo.
Ela diz que escolheu a profissão, por
paixão, pelo gosto pela leitura e busca por informações, que
geralmente procura na internet, o veiculo pelo qual a estudante diz
ter mais afinidade.
É fá dos apresentadores Jô Soares e de
Amaury Jr., devido ao estilo, e de Serginho Groisman pela
irreverência com que trata de assuntos importantes e o modo como ele
passa informação aos jovens.
Alias, uma coisa que chama a
atenção na estudante, é o interesse que ela tem, com a forma com que
as informações cheguem aos jovens. Outra preocupação é com as
drogas, algo presente entre a maioria dos jovens. E nesse assunto
ela é firme. é totalmente contra, nunca sequer fumou um cigarro e
acha que usuários são pessoas com problemas e que devem ser
tratadas.
Ela diz também, ter se impressionado bastante com
filmes no estilo "Carandiru" e diz ter bastante preocupação com os
presidiários, não pelo perigo que eles representam à sociedade, mas
com o que os leva a praticar os crimes, pois acredita que não são
pessoas que nasceram ruins e acha que deve ser necessário conhecer o
outro lado da moeda pois pensa que pessoas nessa situação são
vítimas do sistema . Observando o perfil de Viviane podemos
ver um lado um tanto maternal, e bastante conservador, que é
confirmado ao final da entrevista, quando ela cita seus hobbyes, seu
gosto por tricô, livros de culinária e seus sonhos, como casar de
véu e grinalda, como à moda antiga. Quando surge a pergunta se ela
se considera uma Amélia ela responde sem pestanejar. "Sim. Por que
não?"
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